Tento sempre convencer-me de que os animais que vejo em jardins zoológicos nunca foram livres, e que, como tal, não se sentem tristes por estarem confinados a um espaço que não é o seu. Desta vez foi difícil. Estive a escassos centímetros do Rei da Selva, e ele pareceu-me tão triste. Não era particularmente fã de leões, mas vê-lo assim tão perto, tão sereno (na altura, porque mais tarde vi-o rugir bastante), fez-me reavaliar a minha admiração pela espécie. São bichos fantásticos, imponentes. Nem a janela menos digna lhe tira a majestade.
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