sexta-feira, agosto 29, 2008

7:47

Às 7:47 (sinceramente não sei porque venho tão cedo para o laboratório) em frente à central dos seguranças da faculdade:

- Bom dia, precisava que abrissem a sala 2.1.48.
- Quem tem a chave são as senhoras da limpeza (responde a senhora segurança).
- Sim, mas elas não estão lá, já as procurei (as senhoras até já me deixam a porta aberta, mas hoje esqueceram-se, ou nem sequer cá vieram).
- Sabe, é que a esta hora é hora de limpar as salas. As salas têm de ser limpas.
- Pois, mas as salas estão fechadas e não está ninguém a limpá-las.
- Então, pode ir para lá que já vão abrir a porta.

Contra factos não há argumentos. E com isto encerro a questão das senhoras da limpeza e das portas fechadas.

quinta-feira, agosto 28, 2008

RC

Façam este teste e preparem-se para se emocionar no fim.

quarta-feira, agosto 27, 2008

De chita ao ombro

O saco da foto tem anos, tantos que me é difícil lembrar quantos. Foi a minha avó que o fez com um tecido que eu escolhi (chita portuguesa) e comprei na loja de tecidos mais bonita que conheço, na Ericeira. Hoje, um saco quase igual, mas sem direito a forro e bolsinhas a condizer :) custa vários Euros (à venda, por exemplo, na loja da Rosa Pomar ou na A vida portuguesa). Este ano voltei a usá-lo no Verão e o meu namorado até reparou nele, perguntou-me se o tinha comprado antes de irmos de férias. Não, não foi o caso. Já o tinha, desde o preparatório.
Agora o padrão é outro, escolheu-o a minha avó, e lá vai sair mais um saco de Verão de chita.
Para o ano há mais idas à praia de chita ao ombro.

Indignação

Ontem foi a segunda vez, no espaço de 2 semanas, que chego ao laboratório e tudo o que é amovível do chão está algures em cima de bancadas e secretárias (um pé da cadeira estava mesmo dentro do alimentador de papel da impressora). Ontem fiquei tão irritada, que nem reparei que, tal como da última vez, as coisas saem do chão, mas o chão não é efectivamente limpo. O que me tirou do sério foi ver o recipiente do lixo contaminado com brometo de etídeo (que é cancerígeno, para os que não sabem, como elas) em cima de um monte de géis de electroforese que estavam a secar em cima de uma bancada. Há que ter o mínimo de bom senso e estas senhoras não o têm. É assustador imaginar o como tudo deve estar contaminado com alguma coisa. Mas não são propriamente as senhoras as culpadas, são outros os órgãos competentes que, em última instância, são os responsáveis pelo mau serviço prestado pela empresa contratada. E pronto, já que no mês de Agosto tenho tido como maior companhia as senhoras da limpeza, vou abster-me de fazer mais queixas (mas que as há, há).

quinta-feira, agosto 21, 2008

En tus brazos

Apaixonei-me por esta animação:

http://www.entusbrazos.fr/
ou
http://www.youtube.com/watch?v=3PU5Tsx36E0

sexta-feira, agosto 15, 2008

Perdida

Ontem perdi a minha pulseira preferida. Que tristeza.
Comprei-a em NYC há mais de dois anos atrás.
Nem consigo percorrer o caminho onde acho que a perdi, porque foi num sítio que não conheço, e nem assim deixo de acreditar que ainda a vou recuperar.
:(

sábado, agosto 09, 2008

Episódio

À porta do Museu da Cidade, um carro cheio de gente pára e uma senhora no banco de trás pergunta:

- O Jardim Zoológico fica aqui perto?
- Não, ainda fica um pouco afastado!
(“Vês, eu bem te disse que não era aqui!”, diz para o motorista)
- E a Praça do Chile?
- Também não é nesta zona.
(“Estás a ver!”, diz a senhora, notoriamente indisposta com a situação)
- E o Oceanário?
- Bom, também não é aqui perto, mas é fácil indicar-lhe o caminho. Tem de dar a volta…

sexta-feira, agosto 01, 2008

Lab alone

Dia 1 de Agosto e não vi vivalma no piso onde trabalho, suponho mesmo ter estado sozinha em todo o edifício. Por um lado, o paraíso, por outro, o inconveniente de estar tudo fechado e a chave da 24 ter desaparecido. Tive de chamar os seguranças duas vezes.

Quão inteligente é dizer a um homem que se está sozinha num piso de um edifício? Desconfio que não muito, mas, menos-mal, era o segurança.

Baixa em saldo


Noutro dia fui às compras. Ia só comprar um livro à Bertrand, mas acabei por ser engolida pelos saldos da Baixa. Sempre fui às compras à Baixa, embora nos últimos tempos tenha sido tentada pelos convenientes centros comerciais. Havia algum tempo que o gostinho pelas mãos cheias de sacos andava em parte incerta, que dois anos nos Estados Unidos, mais propriamente em Reno, deixam moça. Na Baixa de Reno perdiam-se fortunas e criavam-se milionários nos casinos, juntavam-se trapinhos, eventualmente com uma taxa de alcoolémia acima da média, nas wedding chapels, e pouco mais. Nada disso me aconteceu, feliz ou infelizmente, mas a falta de lojas interessantes deixou-me o roupeiro cheio das clássicas T-shirts brancas, polos e polares. Tem-se vindo a renovar nos últimos tempos, mas a gaveta das T-shirts brancas continua e continuará a existir.

Entrei nas lojas para ver os saldos, mas a verdade é que as novas colecções é que despertaram o meu interesse. Ainda por cima agora veste-se tops e mangas curtas no Inverno*. Quem é que resiste?

*Confesso que não tenho saudades nenhumas da existência de um roupeiro de Inverno e um de Verão. Da mudança do roupeiro à chegada de uma nova estação. No meu antigo quarto tinha dois roupeiros, um onde tinha a roupa em uso e o outro com a roupa da outra estação. Agora fundem-se naturalmente, só mesmo as camisolas de lã e os blusões quentes é que ainda ficam de parte até serem novamente necessários. Por falar em blusões, este ano quero comprar uma gabardine.

The dark side of me

Das seis peças de roupa, três são escuras, duas são pretas. Eu nunca tinha tido um casaco preto na vida. Acho que a aproximação aos 30 anda a mexer no meu guarda-roupa. Não sei se gosto muito.