quarta-feira, outubro 17, 2007

Pescada com presunto e arroz de cenouras

Ingredientes:
- Filetes de pescada
- Arroz basmati
- Presunto em fatias
- Cenoura
- Azeite
- Sumo de limão
- Alho em pó
- Orégãos
- Sal

Modo de preparação:
Temperar previamente a pescada com sumo de limão e alho em pó. Numa frigideira adicionar azeite, orégãos e alho em pó. Uma vez quente, mas não muito, adicionar presunto cortado em tiras finas, que se deixam aloirar. Por fim adicionar a pescada e cozinhá-la em lume brando. Entretanto, cortar cenouras em quartos muito fininhos e colocar em duas medidas de água, quando estiver a ferver temperar com sal e adicionar o arroz (100 g de arroz para duas pessoas).

Foi um sucesso.

terça-feira, outubro 16, 2007

“D” de dona de casa

Passaram 13 dias desde que postei a última vez. O tempo passa a correr. Mas continuo sem ser doutora. Sou dona de casa. Dos afazeres que lhe estão associados, adoro passar a ferro, mesmo as camisas dele. Detesto lavar a loiça, e não o faço, faz ele, que é um querido (não temos máquina, nem quero, que desperdício de água!).
Hoje o jantar vai ser um inventanço. Telefono à minha mãe e pergunto-lhe uma receita que envolva pescada e presunto (saí para ir comprar pão e comprei estes dois itens; decidi que seriam os ingredientes do jantar, houvesse ou não receita que os incluísse). Diz que assim de repente não se lembra de nada. Eu vou inventando, então e se fritasse num pouco de azeite pedacinhos de presunto e depois fritasse a pescada, depois de temperada com limão e alho… disse que lhe parecia bem. A mim também. Acompanhada com arroz de cenouras ou puré, logo vejo. Amanhã comento.

quarta-feira, outubro 03, 2007

De regresso

Depois de uma ausência de meses, estou de regresso, como o ano lectivo. Aconteceram muitas coisas, muitas mesmo, mas ainda não sou doutora nem outra coisa qualquer. Voltei para Portugal, saí de casa, mas não vivo sozinha. Este é o resumo daquilo que foram os acontecimentos mais marcantes dos últimos tempos.

Houve férias, duraram pouco, mas viram-se muitas coisas e percorreram-se muitos quilómetros, num só dia 1.300. O relato fica para um outro dia, que hoje não me apetece viajar pelas muitas fotos.

A casa nova enche-se de coisas IKEA, low-budget? talvez, prefiro pensar, good design. Pela primeira vez idealizo decorações que vão finalmente concretizar-se, depois de “projectos” pequeninos à escala da sala dos meus pais, a decoração da minha casa (que na verdade é “nossa”), está a meu (nosso) cargo. Houve uma altura que queria ser decoradora, talvez seja desta, por um mês ou dois, na minha própria casa.

Adoro encontrar peças baratas e cheias de graça que me oferecem sorrisos pela compra. Nem sempre tenho uma verdadeira utilidade para as mesmas, mas possuí-las compensa o trabalho em descobrir que uso lhes dar. Adoro moinhos de especiarias, peças em vidro grosso esverdeado e em porcelana branca.

Perguntam-me (nos) pela televisão. Respondo que não temos. Ele oscila, talvez sim. Eu oscilo, talvez não. Não sinto a falta, mas é impressionante o tamanho do peso de uma televisão na sala dos portugueses. Talvez ceda, talvez não.

Enquanto espero pela defesa da tese, vou fazendo aquilo que queria fazer e não podia, consumida pelo trabalho que dá fazer um doutoramento que teima em não querer cooperar. Com algum cepticismo, aceitei o desafio do The Secret. Não vi o filme, mas interessa-me o livro. Aconselho, mesmo aos mais cépticos.