quarta-feira, dezembro 26, 2007

A tradição já não é o que era ou talvez sim


Não se fez árvore de Natal, só presépio.
Em noite de consoada comeu-se bacalhau… na broa, em vez do típico e deslavado bacalhau cozido.
A consoada foi servida no serviço Vista Alegre, a única altura do ano em que sai do aparador.
Os presentes abriram-se na manhã do dia 25, como sempre.
Viram-se muitos filmes, mas “Música no coração” não.
Comeram-se muitos doces. Acho difícil que esta “tradição” mude algum dia.

Apontamento para denunciar a fraude deste Natal.
A Vila Natal em Óbidos. Cinco Euros por neve falsa do mais sem graça que possam imaginar, uma pista de gelo minúscula e uma de esqui ainda mais pequena. Se muitos foram lá por causa dos filhos, eu fui lá por causa da minha mãe, que gosta de Óbidos. Eu nem por isso. Já agora, a Festa do chocolate, agendada para Fevereiro, também é bem dispensável.

terça-feira, dezembro 18, 2007

Smile-up

Num dia cinzento em que o sol nem espreitou, dou por mim a ver o espectáculo de stand-up do Jerry Seinfeld em New York (aconselho vivamente o Vol. 7). Chorei a rir.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Quantos quê!?

Hoje fui fazer um electrocardiograma. O médico, senhor de alguma idade, perguntou-me com um sorriso, “Quantos meninos é que tem?”, respondi também com um sorriso, “Nenhum.”, mas não sei que pensar desta pergunta. Não tenho ar de ser mais velha do que sou (acho que antes pelo contrário), não sou gordita e cabelos brancos não são muitos os que se vêem (agora tenho visto um). Enfim, se calhar é melhor habituar-me a estas e outras perguntas do género, eu que achava que ia ter problemas com a pergunta referente ao meu emprego. Qual emprego!?

sábado, dezembro 01, 2007

São 23:23, ontem fui dormir tarde e hoje levantei-me cedo, bem que podia estar a dormir, mas não, deu-me para isto, para vir até aqui. Coloquei o livro que ando a ler de parte e abri o laptop. Se tivesse o today’s mood, como alguns blogs têm, seria Serenidade (gosto de escrever com maiúsculas as palavras que acho importantes). É curioso que nos dias que correm alguém ou alguma situação me permita sentir assim, porque não sei o que vou estar a fazer no próximo mês, nem onde, ainda assim, hoje sinto-me coberta com um manto protector que me aquece e me aconchega.
Ontem fui buscá-lo ao aeroporto. Já nos encontrámos tantas vezes num aeroporto. Gosto. Não costumo falar aqui dele, do meu Amor, mas hoje apeteceu-me, sei que ele não vai gostar quando ler, mas que me desculpe, que hoje apetece-me.
Há uma coisa que gosto muito de fazer quando me sinto como hoje, dizer Obrigada, por isso, Obrigada. Estava mesmo a precisar de um dia assim.

sábado, novembro 17, 2007

The day after

Assim como quem tem uma depressão pós-parto, eu hoje estou para aqui meio tristita. Não que quisesse voltar à situação anterior, nem mesmo depois de ter dado umas respostas durante a defesa das quais me arrependo (por estarem incrivelmente erradas), não queria repetir. É algo que tenho plena consciência da singularidade que lhe está associada. Defesa só há uma. Aliás, se calhar podia doutorar-me noutra área e voltar a defender, mas… não, isso não vai acontecer.
Pronto, agora que já “mandei cá para fora” o que me vai na alma de pós-doutorada, vou mudar de assunto. Este blog deixou (pelo menos por uns tempos) de ser de uma cientista. Neste momento a única coisa que me liga à ciência é uma bolsa de pós-doutoramento que ainda não foi iniciada. A ciência é, hoje, algo que foi para reciclar (os muitos artigos, que, sem olhar, foram direitinhos para o contentor azul).

[impõe-se um espaço físico entre temas]

Rearrumei o roupeiro. Roupa de Verão para as gavetas de baixo, roupa de Inverno para as de cima, que desde ontem que o frio se faz sentir por terras de Lisboa (o meu pai registou 4ºC hoje de manhã muito cedo no interior do carro). Ao contrário de muita gente, não vejo nada de positivo no Outono/Inverno. Detesto frio, chuva, dias pequenos, e estar a meses da chegada do Verão. OK, vá lá, existem castanhas e o Bolo-rei, que gosto, incluindo as frutas, ao contrário da maioria. Dizem-me que é preciso chuva, sim, eu sei. Que chova, de noite.

“D” de Doutora

Por extenso.
E pronto, assim termina uma etapa. Que venham outras.

sexta-feira, novembro 16, 2007

quarta-feira, outubro 17, 2007

Pescada com presunto e arroz de cenouras

Ingredientes:
- Filetes de pescada
- Arroz basmati
- Presunto em fatias
- Cenoura
- Azeite
- Sumo de limão
- Alho em pó
- Orégãos
- Sal

Modo de preparação:
Temperar previamente a pescada com sumo de limão e alho em pó. Numa frigideira adicionar azeite, orégãos e alho em pó. Uma vez quente, mas não muito, adicionar presunto cortado em tiras finas, que se deixam aloirar. Por fim adicionar a pescada e cozinhá-la em lume brando. Entretanto, cortar cenouras em quartos muito fininhos e colocar em duas medidas de água, quando estiver a ferver temperar com sal e adicionar o arroz (100 g de arroz para duas pessoas).

Foi um sucesso.

terça-feira, outubro 16, 2007

“D” de dona de casa

Passaram 13 dias desde que postei a última vez. O tempo passa a correr. Mas continuo sem ser doutora. Sou dona de casa. Dos afazeres que lhe estão associados, adoro passar a ferro, mesmo as camisas dele. Detesto lavar a loiça, e não o faço, faz ele, que é um querido (não temos máquina, nem quero, que desperdício de água!).
Hoje o jantar vai ser um inventanço. Telefono à minha mãe e pergunto-lhe uma receita que envolva pescada e presunto (saí para ir comprar pão e comprei estes dois itens; decidi que seriam os ingredientes do jantar, houvesse ou não receita que os incluísse). Diz que assim de repente não se lembra de nada. Eu vou inventando, então e se fritasse num pouco de azeite pedacinhos de presunto e depois fritasse a pescada, depois de temperada com limão e alho… disse que lhe parecia bem. A mim também. Acompanhada com arroz de cenouras ou puré, logo vejo. Amanhã comento.

quarta-feira, outubro 03, 2007

De regresso

Depois de uma ausência de meses, estou de regresso, como o ano lectivo. Aconteceram muitas coisas, muitas mesmo, mas ainda não sou doutora nem outra coisa qualquer. Voltei para Portugal, saí de casa, mas não vivo sozinha. Este é o resumo daquilo que foram os acontecimentos mais marcantes dos últimos tempos.

Houve férias, duraram pouco, mas viram-se muitas coisas e percorreram-se muitos quilómetros, num só dia 1.300. O relato fica para um outro dia, que hoje não me apetece viajar pelas muitas fotos.

A casa nova enche-se de coisas IKEA, low-budget? talvez, prefiro pensar, good design. Pela primeira vez idealizo decorações que vão finalmente concretizar-se, depois de “projectos” pequeninos à escala da sala dos meus pais, a decoração da minha casa (que na verdade é “nossa”), está a meu (nosso) cargo. Houve uma altura que queria ser decoradora, talvez seja desta, por um mês ou dois, na minha própria casa.

Adoro encontrar peças baratas e cheias de graça que me oferecem sorrisos pela compra. Nem sempre tenho uma verdadeira utilidade para as mesmas, mas possuí-las compensa o trabalho em descobrir que uso lhes dar. Adoro moinhos de especiarias, peças em vidro grosso esverdeado e em porcelana branca.

Perguntam-me (nos) pela televisão. Respondo que não temos. Ele oscila, talvez sim. Eu oscilo, talvez não. Não sinto a falta, mas é impressionante o tamanho do peso de uma televisão na sala dos portugueses. Talvez ceda, talvez não.

Enquanto espero pela defesa da tese, vou fazendo aquilo que queria fazer e não podia, consumida pelo trabalho que dá fazer um doutoramento que teima em não querer cooperar. Com algum cepticismo, aceitei o desafio do The Secret. Não vi o filme, mas interessa-me o livro. Aconselho, mesmo aos mais cépticos.

sábado, julho 28, 2007

27 do 7 de 2007

Numa altura em que tenho decisões a tomar, consola-me saber que our choices have half chance, assim, o que quer que seja que escolha tem 50% de hipóteses de ser bem sucedido. O sítio de onde tirei este “ensinamento” ensinou-me outros. A voz, os conselhos, as verdades frias e duras ainda ecoam e fazem tanto sentido que os problemas de hoje passam a ser relativizados. Outro que me ficou foi o que diz para não nos preocuparmos com o futuro, ou que nos preocupemos se quisermos, sabendo que a preocupação é tão eficaz como tentarmos resolver uma equação de álgebra mascando uma pastilha elástica. Sabedoria popular de trazer por casa? Talvez, mas eu sempre fui uma pessoa muito caseira.

terça-feira, julho 24, 2007

First times

Existem muitas primeiras vezes na nossa vida, umas mais excitantes que outras, a de hoje foi interessante. Primeiro ensaio com radioactividade. Antes tive de fazer o curso para poder trabalhar com ela, e as únicas coisa que aprendi foi que as bananas são radioactivas e… a não ter medo nenhum de trabalhar com isto. O professor era tão relax em relação a radioactividade que mexo nela sem grandes problemas, o problema é que isso pode ser um problema. Não sei se gosto muito, ao menos fica o consolo de aquela com que trabalho não ser muito má, ainda que o facto de não a poder detectar facilmente seja pouco tranquilizador.

domingo, julho 15, 2007

Não é Natal, mas bem que podia ser


Diz-se que o Natal é quando um Homem quiser, a mim apetecia-me que fosse num destes próximos dias. Estou a precisar de uma surpresa, não de um presente que não sou mesmo nada dada a coisas materiais, mas de uma surpresa.
Acho que vou às compras esta semana, já não sou grande fã de ir às compras, mas está-me a apetecer. Se não for para mim, hei-de arranjar algo para alguém. Satisfaz-me igualmente dar ou receber presentes, mas caia-me bem uma surpresa agora.

A árvore de onde arranquei (ups!) o ramito da foto está à porta do meu lab, até à Natureza lhe apetece o Natal, verde e vermelho, como convém.

JJ

Conheci-o assim por acaso, já foi banda sonora de um daqueles momentos da minha vida e pode ser sempre. Jack Johnson. Aconselha-se. On and On.

sexta-feira, junho 29, 2007


Não sinto nada de especial, nem mais nem menos “doutora”, mas o Sol brilha e isso é que interessa.

quinta-feira, junho 28, 2007

Entregue

Após problemas com a impressão que não se chegaram a resolver, a tese foi entregue. En-tre-gue. Que venha a defesa.

quarta-feira, junho 27, 2007

Dúvidas desfeitas

E pronto, dúvidas desfeitas. O problema que me persegue há mais de um ano é agora uma certeza. Tenho uma trigonite, uma inflamação crónica do trígono, uma região da bexiga. Provoca dores, não tem cura e os tratamentos existentes para aliviar os sintomas são pouco eficientes. Não é novidade, mas confesso que tive um momento de pura tristeza, quando me apercebi que é mesmo para sempre. Sempre.
Ao mesmo tempo que estou a escrever este postzito estou a gravar os CDs com a minha tese para entregar amanhã. Com mais erro, menos erro. Está feita. Acabou.
Nem tudo tem de ser mau.

quinta-feira, junho 21, 2007

Boas...

…notícias para nós, mulheres. É a segunda vez que abro uma excepção para falar de breakthroughs na ciência. Há uns anos lembro-me de ter ficado alarmada com as descobertas relativas às terapias hormonais pós-menopausa, até guardei um artigo que ainda hoje tenho gravado no meu computador. A minha mãe tem alguns problemas hormonais e aquelas notícias eram mesmo alarmantes, a terapia seria, talvez, pior que não fazer nada (riscos coronários e de cancro de mama). Hoje, cientistas vieram admitir que houve um erro e que é afinal seguro recorrer às THM. Bom saber, pela minha mãe, por mim, por todas nós.

segunda-feira, junho 18, 2007

Outras definições

Saber que se tem amigos é: no mesmo dia dois se oferecerem para nos irem comprar gelados com sabores esquisitos. :) Não sem nos perguntarem o que é um gelado com sabor esquisito. Não interessa, o que interessa é mesmo a intenção. :)

Num dia em que vou fazer um exame pouco apetecível (nem vale a pena entrar em pormenores) não há nada melhor do que saber que há quem se preocupe connosco.

Definições

Haverá decerto várias definições para a palavra amigo(a), hoje aprendi mais uma. Amigo(a) é aquele(a) que nos diz de coração aberto: “telefona-me a qualquer altura se precisares de alguma coisa, nem que seja para me pedires que vá comprar um gelado com um sabor esquisito”. Obrigada. :)

sábado, junho 16, 2007

A (minha) vida em pormenor

As nossas vidinhas fazem-se de muitas coisas, momentos, períodos, horas, anos, sorrisos, lágrimas, medos, orgulho, incompreensão, apoio, hábitos, dor, alegria, tristeza, amor, amigos, conselhos, pedidos, desejos, pormenores e tantas outras coisas. Isto sem ordem aparente porque nas nossas vidas a ordem raras vezes impera. A minha desordenou-se de tal forma há mais de um ano que ainda não lhe achei o norte. Diz-se que saímos mais fortes depois de uma experiência difícil. Pois, eu queria era não ter “entrado” e de pouco me importa se saio mais forte, quero é sair. Ainda não vejo a luz ao fim do túnel, mas ao menos a tese está quase, quase, no fim. Para a semana imprimo e esqueço, até ao dia D.

Coisas antigas


Em dia de descanso (assim o decretei) resolvi vasculhar a gaveta da cómoda da minha avó que guarda as minhas roupitas de bebé. Movida pela vontade de voltar atrás no tempo, ou outra coisa. Elegi a da foto como a minha preferida, porque é de Verão, porque tem um chapéu a combinar e foi a minha avó que fez. Deitei coisas fora, porque sou especialista em ver-me livre de coisas “inúteis”, deixei ficar outras, porque há coisas das quais não me separo.

sexta-feira, maio 25, 2007

Showtime

Tenho ficado em casa a escrever, a tal, a neverending thesis. À hora de almoço ligo a televisão e vejo o velhinho Cosby Show, a fazer-me lembrar o tempo em que a vida era bem mais fácil, sem prazos e responsabilidades. À hora do lanche volto a ligar para ver a “irritante” (é o que eles dizem, mas todas a vêem!) Rachel Ray. Tem um programa (tem vários!) onde se fala de tudo e mais alguma coisa e que inclui uma rubrica de cozinha e eu adoro estas rubricas. Às 20:00 vejo o Emeril no foodnetwork. Yum-o!

quarta-feira, maio 23, 2007

Agenda


Hoje foi dia de a actualizar. É lá que guardo os bons e os maus momentos, que faço o relato do que se vai passando, comigo. Está carregada de :( e alguns :), guarda pétalas de rosa de várias cores e mais recentemente uma tira de papel trazida da cadeia de restaurantes (aonde não penso voltar tão depressa) Red Lobster. As pétalas são porque não me quero esquecer do dia (mais um) que recebi flores, a tirinha de papel, porque sim, os :( e :) porque este ano, à semelhança do anterior, tem sido preenchido por eles. Se por um lado aconteceram coisas boas, que na prática se resumem a apenas uma, por outro, as coisas más vão-se acumulando, somo mais uma de cada vez que me atrevo a sorrir. Uma vez disse que tenho a sensação de que por cada coisa boa que me acontece um má também acontece, e hoje, mais do que nunca e com um n considerável, isso é um facto na minha vida. Racional até um ponto, supersticiosa ao ponto de mudar de direcção se vir um gato preto atravessar-se no meu caminho, é assim que hoje descrevo a minha vida. Da minha agenda também fazem parte ?. Dúvidas, são elas, a par dos receios, que me preenchem o pensamento. Espero, espero mesmo muito, pelo dia em que este blog vai deixar de ser um repositório de queixas para voltar a ser assim :)

sexta-feira, maio 18, 2007



Hoje foi dia de mudar o guarda-roupa, não mudar, mudar, que compras é coisa que não tenho feito, mas mudar de estação, de cores e de texturas. Cruzei-me com o meu top de bordado inglês, do ano passado, mas que não cheguei a estrear. Está guardado para uma ocasião especial depois de umas férias ao sol. Adoro bordado inglês.

quarta-feira, maio 16, 2007

10 coisas que gostes

Eu faço parte da mailing list do Pedro Tochas, porque lhe acho piada, pronto. No fim dos e-mails tem sempre, ou quase sempre, um pensamento… de fim de e-mail. O de hoje parece-me que vale a pena ser difundido. Com a permissão do Pedro (ou sem ela) aqui fica a transcrição do pensamento de hoje.

Neste pensamento no fim do email resolvi fazer uma lista de dez coisas que eu gosto.

Lista de dez coisas que eu gosto:
- Dormir até tarde
- Queijos de todo o tipo
- Brincar com cães
- Fazer rir os meus pais
- Fazer espectáculos de rua
- Dias cinzentos
- Filmes parvos
- Casas misteriosas
- Jogos de computador
- Sentir o vento na cara

E tu?

Hummm??

1º passo: Pensa em dez coisas que gostes.
2º passo: Faz uma lista com essas dez coisas.
3º passo: Olha para a lista e pensa quando as curtiste pela última vez.

Se não te lembrares, está na hora de repensar a tua vida... e para o próximo fim de semana já tens planos... é só olhares para a lista.

Este pensamento faz parte da minha campanha:
Curte a vida!!!!Faz (pelo menos) uma coisa que gostes por dia!!!

sexta-feira, maio 11, 2007

Chama-lhe VisualDNA, e este é o meu. Foi o que me deu para fazer para desanuviar das análises de segregação e outras que tais.

quarta-feira, maio 02, 2007

Knock, knock…

Como que a adivinhar que estava a precisar de algo… o Scott bate à porta do meu quarto às 22:15, hora a que chegou da Universidade. Pergunta-me como me correu o dia, enquanto esconde algo atrás das costas… entrega-me o meu correio, CDs que encomendei, e com um sorriso diz-me “Hope it will make you feel better.” Às vezes só precisamos mesmo disso.

Momento recreativo do dia

Os meus dias são tão interessantes aqui por estas bandas que a única ocasião aprazível do dia é mesmo quando desligo o computador (quando desligo) e vou até à cozinha.

terça-feira, maio 01, 2007


Hoje estou em casa a escrever, com o Sol a brilhar lá fora, mas porque existe alguém que, ainda que longe de mim, me ilumina os dias, o Sol também brilha aqui dentro, no número 7100 do Park Valley Ct. Obrigada :)

quinta-feira, abril 26, 2007


Em busca de algo inspirador, depois de mais um episódio lamentável, viajei pelas minhas fotos e escolhi esta como a mais inspiradora do dia, ainda que a lenda por detrás da imagem seja bem triste.

Sim, Vi, a tua terra é mesmo bonita. ;)

Episódios de uma vida “comum”

Às vezes tenho a sensação clara de que a minha vida dava um filme. Ontem contribui activamente para que uma mulher fosse presa; fui eu que a apanhei em transgressão à lei e fui eu que pedi para chamarem a polícia. Hoje fui testemunha de um acidente de viação, o que incluiu deixar o meu contacto ao polícia e me fez perder “uma hora” do meu dia.

sexta-feira, abril 20, 2007


Há um ano que vivo aqui, com algumas visitas a casa pelo meio, claro. As saudades apertam muito e eu consolo-me com os bolinhos da minha avó que viajaram de Lisboa até Reno. Hoje precisava de mais do que isso.

quinta-feira, abril 19, 2007

Um ano depois

Foi há um ano atrás que tudo começou, com a reacção alérgica. Hoje, 365 dias depois, ainda não acabou. Sem dramas, mas com algum sentimento de injustiça, ajusto-me à nova realidade e às lágrimas que não chegam a secar. Ainda me parece que tudo não passa de um sonho mau, mas cada vez mais vou acordando para a realidade e para a necessidade de ser prática, ser mais forte e vencê-“la”. Um dia ganho eu.

quarta-feira, abril 18, 2007

A escrever a "never-ending thesis" deu-me assim para as saudades... de tudo, de quem está longe e de quem está menos longe, de mim própria e do tempo para mim. Sempre reivindiquei tempo para mim, um direito que sempre teimei em não abdicar. Agora mesmo disse, se a neve pode vir roubar ao Sol o protagonismo que teve num dia solarengo e cobrir tudo de branco, eu vou aquecer o meu dia e vou escrever um post, que de interessante não tem nada, mas os minutos que levei a escrever/publicar foram meus. 1-0, hoje ganho eu.

terça-feira, março 06, 2007

Jason Mraz

A música dele não me sai da cabeça. The Remedy. É mesmo bom. Quando tudo o resto, ou quase tudo, corre mal, resta a música, que é sempre um bom remédio. Comigo costuma funcionar. Enjoy.

domingo, março 04, 2007

Lindo

Fotos: Hassan Ammar/Reuters

Este ano vai haver mais, a 28 de Agosto, e dessa vez é deste lado que se vai ver (Oceano Pacífico). :)
A minha vida anda tão desinteressante nestes últimos tempos (salvo algumas Excepções) que não tenho mesmo nada de significativo a assinalar. Os dias fazem-se de trabalho e de cada vez menos ânimo. Estou cansada, é a expressão do momento. Reitero o que desejei aqui há uns tempos atrás, queria adormecer hoje e acordar depois disto tudo acabar.
Reparo agora que o que ultimamente me move até aqui é o desânimo. Recorro ao blog depois das 16:00, quando não há coragem para ligar a ninguém em Portugal. Estou farta da diferença horária. Da distância que me separa dos sítios que me fazem falta. Deu-me assim para a nostalgia, para as saudades. De pessoas, de comidas, de sensações. Nos últimos tempos desenvolvi novos gostos, cultivei ódios de estimação, mas nem por isso deixei de ser quem sempre fui. Pessoa de lágrima fácil e sorriso franco. Hoje queria estar em Portugal, comer a açorda de marisco da minha mãe e os bolinhos da minha avó.

PS: Queria ver o eclipse lunar e estou no lado errado do planeta. :(

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Azar

Azar, é estar numa estufa com quatro compartimentos e começar a pingar precisamente no local onde estou sentada (porque lá fora neva ininterruptamente e os vidros da cobertura da estufa já viram melhores dias, literalmente).

Azar revisitado

Azar, é mudar-me do sítio onde começou a pingar para um sítio ao lado e começar a pingar aí.

AZAR

Azar, é mudar a minha cadeira para o outro lado da sala e começar a pingar nesse preciso local.

PS: Aceitam-se definições melhores.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

domingo, fevereiro 18, 2007

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Paycheck

Pela primeira vez recebi um ordenado por prestação de serviços, não uma bolsa, ou pagamento de explicações, mas um verdadeiro cheque emitido por uma entidade empregadora (UNR). Como não se trata propriamente de um emprego não é assim muito emocionante, mas ainda assim, entra no meu currículo como sendo o meu primeiro emprego.

domingo, fevereiro 11, 2007

Sim

Porque acredito que as mulheres que o fazem, não o fazem “porque sim”, fazem-no “porque não”. Porque não existe planeamento familiar e educação sexual eficientes; porque não têm apoio, condições financeiras, psicológicas; porque não querem aquele futuro para o seu filho.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Nuts

Quando se fala nos famosos processos americanos, em que alguém processou alguém por algo aparentemente ridículo, há quem duvide, mas ontem fui testemunha de que eles existem mesmo. O Scott, não um Scott qualquer, mas “o” Scott, com quem partilho casa há mais de um ano, só não processou uma companhia porque eles acederam ao pedido dele. Há umas semanas atrás partiu um dente a comer amêndoas, resolveu contactar a empresa e informar-lhes que a comer o produto deles lesou-se fisicamente, o que lhe causou danos financeiros. A empresa aceitou prontamente pagar as despesas médicas, e ele só teve de lhes enviar os raios-x e o recibo do médico. No questions. Acho isto extraordinário.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Estados físicos

Hoje constatei que a água passa mesmo do estado líquido ao sólido abaixo dos 0ºC. Sai de casa, atrasada, com o cabelo molhado, como sempre, mas mais do que o costume. Lá fora estava garantidamente uma qualquer temperatura negativa. Passados uns cinco minutos o meu cabelo congelou. Só as pontas, mas, ainda assim, foi difícil ver-me livre dos muitos cristais de gelo que se formaram. Parecia que de repente tinha o cabelo em rasta, uma rasta congelada, bem menos nojenta que a verdadeira, diga-se. Não gostei, repenso mesmo voltar a usar secador, eu que até me tinha habituado a não secar o cabelo de manhã.

Leite novo

Esta semana comprei 6 litros de leite de soja, acho que me converti completamente. Ainda não sou fã, mas já consigo tolerar, já consigo engolir sem me aperceber de que não estou a beber leite, mas antes uma água esquisita, to say the least.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Greens


Os meus dias são passados entre elas. Até lhes acho graça e as minhas são das mais giras da green-house, mas gostava de lhes ver o número reduzido e os resultados no meu caderno. Hoje dependo delas e não elas de mim, sabem que tenho de as tratar bem e dão-se ao luxo de crescer devagar, de alcançarem tamanhos descomunais até se lembrarem de que é hora de florir. Sem flores não há pólen e eu trabalho com ele.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Ao contrário das imagens, o antes e depois do ibuprofeno foi igual, não me fez nada. Hoje sinto-me bem e quis dizer isso mesmo aqui, àqueles que me ouvem as queixas dos últimos meses. Hoje, debaixo de neve, mas também de um céu azul lindo, estou animada. :)
10 de Janeiro de 2007: o dia em que cedi ao ibuprofeno. Hoje foi ela que venceu.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Atrasos

Hoje o meu despertador não tocou. Acordei 16 minutos atrasada. Cheguei 10 minutos atrasada à reunião das 10:00. Faltei à reunião das 15:00. Planeio atrasar a hora de me deitar e vou atrasar a hora de jantar. Por uma boa causa, tenho trabalhos de casa. Vou deixar-me de distracções (postagens) e trabalhar, que 27 de Março (a minha deadline) está quase aí. Sou uma doutoranda cada vez mais alerta de que isto um dia tem de terminar, mas ainda não o suficiente. Tenho um capítulo escrito, outro a meio, mas a introdução está difícil de ser introduzida. Anseio pelo dia em que a vou salvar em formato pdf.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Santa Maria (del Buen Ayre)

Ouvia-a pela primeira vez no “Shall we dance?”, é absolutamente fantástica. Número 5 do albúm La Revancha del Tango dos Gotan Project. Só por causa desta música apetecia-me aprender a dançar tango.

Janelas


Se me fosse dado a escolher escolhia abri-las a todas, às janelas, às que dão para o futuro. Queria mesmo poder saltar para o dia a seguir a apresentar a tese, o dia antes de ir de férias, o dia :)

Brancos

Acabei de ver que tenho seis cabelos brancos (tenho mais, de certeza). A idade vai avançando e os cabelos perdem o castanho. Nunca quis ter o cabelo de outra cor. Gosto do meu castanho, que se aclara no Verão, à medida que a pele se bronzeia.
Antes arrancava os cabelos brancos que iam aparecendo, mas já não o faço. Talvez um dia os pinte, agora parecem-me bem, talvez porque só eu os veja, por debaixo dos castanhos.

quinta-feira, janeiro 04, 2007


À espera (ainda) de melhores dias.
Sem dramatismos, que não tenho tempo para isso, mas 2007 não começou direito, como eu desejava. Mantenho a esperança. O 7 é o meu número preferido.