segunda-feira, maio 29, 2006

Hopeful


Porque há dias melhores que outros, e o meu até me está a correr bem, vou partilhar com o meu blog o meu optimismo de hoje.

Am I or am I not sweet? ;)

domingo, maio 28, 2006

Sempre

when you're on the outside baby and you can`t get in
i will show you you're so much better than you know
when you're lost and you're alone and you cant get back again


i will find you darling and i will bring you home


and if you want to cry
i am here to dry your eyes
and in no time
you'll be fine


by your side (Sade)

sexta-feira, maio 26, 2006

Bom dia!


Não é o Sol, mas podia ser. Ofereceram-me a foto, não a flor, e trouxeram o Sol ao meu dia que teimava em pintar-se em tons de cinzento. Foi ontem, mas hoje ainda brilha.

Pequenas grandes coisas

O texto não é meu, não sei de quem é, mas eu assino em baixo. Sem ordem específica, porque as coisas boas não se ordenam, saboreiam-se, e é o sabor delas todas juntas é que nos permite dizer: sou Feliz.

As coisas boas da vida
1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente.
4. Um supermercado sem filas.
5. Um olhar especial.6. Receber correio.
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de ser engomadas.
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (ou baunilha) (ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro ou o primeiro com o novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com amigos.
35. Balançar-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates.
37. Letras de canções na capa do CD para podermos cantá-las.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo desconhecido.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas ou más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguém que está a abrir um presente que lhe oferecemos.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.

Obrigada pelo apoio, Lee.

quarta-feira, maio 24, 2006

Mais daisies


Estão no meu quarto e são lindas. São amarelas, cor-de-rosa, cor-de-laranja e cor-de-felicidade, a minha cor preferida. :)

terça-feira, maio 23, 2006

:(


Estou outra vez numa fase menos positiva, com a sensação de que nada nunca mais vai voltar a ser como era dantes. Um sentimento de negativismo impera, sem que eu consiga fazer o que quer que seja para o mudar. Desabafo com os amigos, com o blog, mas desta vez pouco tem ajudado. Queria sentir-me aconchegada pelos amigos que estão longe demais.

domingo, maio 21, 2006

Alarme: 4:00am


O meu voo era às 6:45am, o meu shuttle vinha buscar-me a South Padre Island às 4.30 para me levar até ao Aeroporto de Brownsville. Foi um bocadinho difícil levantar-me àquela hora, mas queria tanto vir-me embora que me deitei-me quase depois das 12:00 e levantei às 3.50. O segundo voo não correu muito bem, acho que nunca me assustei tanto como me assustei desta vez, estava a dormitar quando fui literalmente violentamente acordada por uns balanços apreciáveis. Faltava pouco para aterrarmos e as hospedeiras nem se puderam levantar para vir ver se todas a gente tinha as mesas recolhidas, bancos levantados, etc, etc. Ouvir a hospedeira dizer que “We will be on the ground shortly” depois de reportar que estávamos a ultrapassar uma zona complicada, com o avião instável, foi um misto de alivio e receio: on the ground… Parece que o problema é comum na aproximação ao aeroporto de Reno, porque atravessamos uma zona montanhosa e descemos até a um vale e devem formar-se massas de ar, com correntes/temperaturas diversas, que resultam naquilo, mas mesmo assim, não foi nada agradável, muito embora não seja isso que me vá fazer hesitar entrar num avião na próxima vez que o tiver que fazer. ;)

Abstract


Todas as reuniões científicas têm um livro de Abstracts, esta não foi excepção. Eram bons, escritos por quem sabe bem o que está a fazer. As talks foram à altura. Os contactos que fiz foram muito proveitosos. Cientificamente foi um sucesso. Mas e não era esse o objectivo? Acho que sim. Mas, então, para quê escolherem uma região altamente turística com uma praia com Kms de extensão para realizar um Workshop? Para seduzir as pessoas a ir é a resposta mais fácil (mas não se fazem interpretações num Abstract!). Fui bem seduzida, mas não foi pela praia, foi mesmo pelo conteúdo científico. É nestas alturas que me apercebo de que estou mesmo crescida. Noutra altura acho que teria ido a quatro talks e não ter faltado a quatro (aliás, três e meia) como aconteceu. Dei um passeio pela praia nesses dois intervalos que fiz durante os três dias intensos, das 8:30am às 10:00pm. De resto a praia foi mesmo só o meu caminho entre o meu apartamento e o Hotel onde o Workshop teve lugar. Não gostei do sítio e jamais faria férias ali. É caso para dizer que “o que brilha nem sempre é ouro”, e com isto concluo.

Gostei :)

Mesmo com um pequeno erro ortográfico (culpa da Amazon),
não deixou de me arrancar um sorriso. :)

terça-feira, maio 16, 2006

Workshop na praia

Ainda não é desta que vou ao Pacífico Sul, mas vou para Sul. Amanhã vou descer até ao Texas, vou ao 2nd Pan American Plant Membrane Biology Workshop, em South Padre Island (de 17 a 20). O lugar é absolutamente fantástico. Embora vá numa missão importante, acho que não vou resistir a um passeio pela praia, imensa. Que saudades do azul, “The big blue”.

segunda-feira, maio 15, 2006

A Sul

Lembram-se deste post? Eu quase não me lembro. Lembrei-me dele ontem por me ter lembrado de que o que nesse dia pensei ter perdido, faz-me hoje muito feliz. A vida dá voltas e a minha deu uma volta de 180ºC. Estava sem Norte nesse dia, agora vejo-me a Sul, lá para os lados do Pacífico Sul. ;)

sábado, maio 13, 2006

Sierra Nevada, NV

Avisos


Na hora do julgamento, o ladrão alegou em sua defesa que não passou para o outro lado. Não dizia em lado nenhum que não se podia roubar a placa.

So you know…


Para que se saiba que desde 1492 os USA estão atentos ao fenómeno que hoje aterroriza o mundo.

Virginia City – terra de cowboys e de… camelos

Hoje de tarde fui a Virginia City, uma vila pequenina no topo de uma montanha a 24 milhas de Reno, que preserva as características das vilas que estamos a habituados e ver nos filmes de cowboys, com os típicos saloons. Havia, inclusive, cowboys nas ruas e senhoras com vestidos da época. A vila, outrora cidade, foi das mais densamente povoadas do Nevada, devido à descoberta de minas de prata; foi cenário da popular série Bonanza; e lá viveu Mark Twain. Hoje é centro turístico, onde acontecem muitas coisas, incluindo uma das provas do campeonato mundial de corridas de camelos. É verdade, não vi nenhum cavalo! Já não se fazem cowboys como antigamente.

sexta-feira, maio 12, 2006

Obrigada :)


Because of your smile, you make [my] life more beautiful.
Thich Nhat Hanh

PS: Não consegui uma única foto aceitável sem o flash e com flash, já se sabe, mas nem assim o smiley deixa de sorrir! :)

quinta-feira, maio 11, 2006

Para ti amiga

Better days

Hard times are fallin' on you
Even when you smile I see the hurt come through
And I know it feels like it's never gonna end
You say nothin's been right for a long time
And every step you take is an uphill climb
I see you’re reachin' out
So let me tell you friend that
Better days are comin' around
I know you feel like
The whole world's gone and let you down but
Better days they're comin' for you
I know they will
'Cause I'll be right here makin' sure they do

(Faith Hill)
A tradição já não é o que era…
Já quase não apanho choques!
Já simpatizo mais com os neons dos casinos e motéis.

Mas há coisas que nunca mudam…

Nunca me hei-de habituar que aqui os iogurtes explodem sempre que os abro (resultado da altitude elevada a que Reno se situa).
Nunca hei-de perceber quais são as pessoas que me vão cumprimentar na rua (dou por mim a planear “Good Mor…” a pessoas que estão a olhar para o relógio, e a passar por mal educada, quando me dizem alegremente “Good Morning Ma’am”). Um dia hei-de saber reconhecê-los. Um dia.
As saudades.
Eu.

segunda-feira, maio 08, 2006

Histórias com (alguma) moral


1. Hoje, logo de manhã, tive de enfrentar um cão feio e gordo que saiu de uma casa a correr em direcção a mim, parei, e durante as milésimas de segundo que levou a chegar mesmo próximo de mim, imaginei-me a ser mordida por aquele cão feio (Não me faltava mais nada!). Mas… não me mordeu.
2. A caminho da Universidade pisei uma pastilha enorme (quem é que põe uma coisa daquelas na boca?). Mas…. saiu facilmente, sem ter de recorrer a lenços de papel.
3. Tive de ir a um serviço público aqui da Universidade e estavam muitas pessoas na fila de espera. Mas… desta vez não foi muito bom. Vi pessoas que chegaram “depois” de mim a serem chamadas “antes” de mim. Mas lá me chamaram e enquanto esperava pela minha vez vi um rapaz sair do edifício, olhei para a rua e disse para mim própria “Vai entrar naquela pickup truck branca”. E… entrou! Pequenas “vitórias” que não se explicam, mas têm piada!
4. Descobri que a Amy usa o mesmo shampoo que eu, coincidência a acrescentar às muitas outras coisas que temos em comum. Mas… ela tem um PhD e eu ainda não! O que é que isto tem a ver com cabelos? Nada, mas consigo dar a volta a qualquer texto e acabar a falar de PHDs, mesmo que não faça sentido nenhum (como é o caso!).

Moral da história? Não, não é só título, temos mesmo.
1. As coisas até podem não estar a correr bem, e acharmos que só pode acontecer o pior, mas… somehow acabam bem.
2. Aquilo que nos parece que vai ficar ali para sempre a chatear-nos, acaba por se resolver, às vezes por si só, ou apenas com uma pequena ajuda nossa.
3. O que nos pode parecer errado, injusto, acaba muitas vezes por ter o seu lado compensador, basta reparamos nas coisas pequeninas com que nos deparamos no nosso dia a dia que nos põem um sorriso no rosto, para percebermos que não vale a pena fazermos um tempestade num copo de água, só porque qualquer coisa não está bem.
4. Não tem grande moral, mas as coincidências perseguem-me e eu não fujo delas, acho-lhes graça. Fica aqui registada mais uma. Falar do PhD a propósito de uma coincidência? Pois, é que eu que não vi outra coisa no fim-de-semana passado e hoje que não fosse respeitante à minha tese, achei por bem falar dela, do PhD, que nunca mais acaba, enquanto faço uma pausa e deixo de navegar por entre os ficheiros na minha pasta gigantesca que dá pelo nome de… PhD (quão original!).

O porquê do girassol? Gosto dele, acho-o fotogénico e já que o texto é uma miséria, talvez a foto agrade a alguém, se não agradar a ninguém, agrada-me a mim e… o blog é meu. Pior que o texto só mesmo o facto de ter coragem de carregar em “Publish”.

domingo, maio 07, 2006

Curlious Gerbera Daisies – twisted colored life


“Há dias em que nos enchemos de esperança e achamos que tudo até pode acabar bem, que os dias menos bons terão um fim, como tudo na vida, e a bonança virá. Não gosto de festejos antecipados, este post não vai ser publicado facilmente, mas hoje, para me obrigar a ser mais optimista, obrigo-me a publicá-lo.”

Este post esteve para ser publicado no dia 2 de Maio, não foi, porque… não gosto mesmo de antecipar vitórias. Hoje o dia não me correu bem, nada bem. Publico-o na mesma. Quando me perguntam se sou supersticiosa digo sempre que não sou, mas sou, engano-me mim própria, mas hoje a minha superstição vai ser colocada de lado. É verdade que o dia não me correu bem e o resultado não augura nada de bom, mas tudo passa e aquilo que hoje me incomoda também passará.
Partilho com o pequeno mundo que lê o que escrevo aquilo que hoje me vai na alma. Já hoje disse a uma pessoa que não sei muito bem que conforto encontro em partilhar os meus problemas com os outros, mesmo que não os especifique, mas que encontro algum conforto encontro. O meu problema não passa, o que passa é apenas a informação de que não estou bem. Tiro os outros do sossego, faço com que outras pessoas se preocupem comigo, e não é isso que me faz sentir melhor. Não gosto de saber que estão preocupados comigo. No entanto, às 5:19 horas de Portugal, 21:19 aqui, não tenho a quem me queixar, e queria fazê-lo. Queixo-me ao meu amigo imaginário, que está sempre acordado quando os outros estão a dormir.

A foto colorida, com as minhas segundas flores preferidas, é só para trazer algum colorido ao post, que eu hoje tive um dia cinzento.