domingo, agosto 20, 2006

Primeira vez

Pela primeira vez na minha vida não vou ter férias, Férias, dias passados na praia sem fazer nada, Nada. Talvez ainda vá um dia ou outro, talvez vá ao lago Tahoe, ou a outro lago, ou a uma cascata, ou a um rio, aqui nas redondezas, mas isso não são férias, ou antes, são férias à americana, um fim-de-semana acampado aqui, um outro ali, e assim passam uns dias afastados do seu dia-a-dia. Não é mau de todo, mas ainda não me habituei a ver isso como férias.
Este vai ser o meu melhor e o pior ano de sempre. Melhor, porque me aconteceu um coisa muito boa, pior, porque me aconteceram duas coisas muito más (se somar este doutoramento que nunca mais acaba, são três). No entanto, a balança pesa mais para o lado bom, porque não é a quantidade que conta, é a qualidade, e a coisa boa vence por muitos pontos às más. Se as coisas más (um dia falo disso) são algo que é preciso ter muito azar para que aconteçam, a coisa boa só acontece a uns poucos sortudos, saiu-me a mim, na lotaria da vida, primeiro prémio.

sábado, agosto 19, 2006

122 dias

Por falar em números e em contas, estou cá há 4 meses, nunca estive tanto tempo seguido fora de Portugal.

Trocas : )

Já lá vão 688 páginas de um .doc que soma letras de 403 trocas. Estou a perder por 3.

PS: Este é um comunicado público, para um público restrito.

domingo, agosto 13, 2006

Tenho dois posts em standby porque ambos requerem foto e o Blogger está com um problema, não está a fazer o upload de imagens para alguns users, dizem que estão a resolver a situação, para termos paciência, terei, portanto. Entretanto apetece-me publicar qualquer coisa. É Domingo, estou no laboratório, e completamente desinspirada, como quem não começou bem o dia tomando o pequeno-almoço certo, aquele que toma todos os dias, do qual não se cansa e o qual não dispensa para começar bem o dia. Tomei-o, o problema não é esse, mas ainda assim não comecei bem o dia. … Desisto, não vou mesmo conseguir escrever nada. Acho que vou almoçar.

terça-feira, agosto 08, 2006

Não sei

Não sei, é o título porque não sei sobre o que é que vou escrever. Podia discorrer sobre o meu Azar dos últimos tempos, mas estou a escrever para me esquecer, não faz muito sentido falar Dele; com letra maiúscula, sim, porque é digno disso. Para quem queria espairecer, escrevendo, isto não me está a correr muito bem. Lembrei-me agora que alguém vai ler isto, devia ter alguma vergonha de tornar alguns destes textos públicos, e mesmo assim não tenho, porque escrevo essencialmente para mim. Noutro dia estava decidida a começar a escrever um livro sobre o que me tem acontecido nos últimos tempos. Decidi que não era boa altura, tenho um outro “livro” para escrever, que ainda nem tem título, mas que tem de ser editado no final do ano, venha quem vier, chova o que chover (inventei esta frase ou já existia?!). Tento lembrar-me da confusão que acabei de escrever; não me lembro muito bem, mas sei que tem um fio condutor, e isso é bom, pena é o fio estar cheio de nós.
Ontem e hoje só cheguei ao laboratório às 10:00, não consegui levantar-me mais cedo, mas também não faço esforço nenhum para me deitar mais cedo. Tenho sono à noite, mas fico a ler até não conseguir manter os olhos abertos. Porque o faço, não sei muito bem, mas acho que talvez seja por saber que mesmo que me deite cedo vou sempre demorar uma eternidade a adormecer, pelo que mais vale fazer algo útil do que contar carneirinhos. Detesto ovelhas, não lhes acho piada nenhuma, nem com lã, nem sem lã, no meu prato.
Voltando ao livro que quero escrever, acho mesmo que vou fazê-lo quando tiver algum tempo para me dedicar a isso. Não tem que ser uma obra-prima, não tem que ser editado, nem tem que ser lido por alguém. Escrevo porque gosto de escrever. Sempre escrevi muito. Cheguei a escrever textos para concursos, nunca ganhei nenhum, e nem assim deixei de escrever. Há quem goste dos meus textos, o que me alegra, mas o facto de haver quem não goste, não me entristece por aí além. Escrevo porque gosto, porque me dá gozo, porque me afasta dos problemas, porque me aproxima das pessoas, escrevo, porque sim. Escrevo muitos mais textos para o blog do que os que público, a maioria das vezes porque me apercebo que estaria a expor-me em demasia se os tornasse públicos. Às vezes recebo e-mails a comentarem o meu estado espírito baseado no que lêem no blog, pessoas que traduzem letras em expressões faciais. Ultimamente tem sido assim :( Tenho razões para tal, mas comecei a escrever para ficar mais assim :) e estou determinada a manter-me afastada dos pensamentos dois pontos, abre parêntesis, vou ver se consigo chegar ao fim com dois pontos, fecha parêntesis.
Apercebi-me de que passei para a página dois do meu ficheiro .doc chamado blog. Acho que está na altura de parar, de ir lavar os dentes e… ler, e mais daqui a pouco dormir, são 22:13, e eu tenho o sono negativo. Horas de sono a menos, leitura a mais. Amanhã levanto-me às 7:00, chego ao laboratório às 8:55 e saio às 19:30, retomando o ritmo habitual. Acho que amanhã vou inventar qualquer coisa com frango para o jantar, mas seja lá o que for não vai ser melhor do que o de hoje, cozinhei camarões, para ver se retomo o interesse pela cozinha, tenho andado muito desligada das receitas e das panelas. Ultimamente tenho comido mais refeições já prontas, daquelas que vão 5 minutos ao microondas, do que em toda a minha vida, algumas até são boas, mas é algo deprimente. Não tem piada nenhuma agarrar numa caixa de cartão e colocar no carrinho das compras; quão mais giro não é comprar os ingredientes em separado e depois misturar os sabores a gosto. Gosto muito de livros de receitas, daqueles com fotos, mas sou incapaz de seguir uma receita por completo, invento sempre, e é disso que gosto na cozinha, do cunho pessoal, disso e de ir provando as receitas durante as várias etapas. E pronto, não acabo com dois pontos, fecha parêntesis, mas acabo com cheiro a coentros, a minha erva favorita, logo a seguir à erva de azeitona e aos orégãos. ;)

sábado, agosto 05, 2006

...will last forever

Whenever I say your name, whenever I call to mind your face
Whatever bread's in my mouth, whatever the sweetest wine that I taste
Whenever your memory feeds my soul, whatever got broken becomes whole
Whenever I'm filled with doubts that we will be together

Wherever I lay me down, wherever I put my head to sleep
Whenever I hurt and cry, whenever I got to lie awake and weep
Whenever I kneel to pray, whenever I need to find a way
I'm calling out your name

Whenever those dark clouds hide the moon
Whenever this world has gotten so strange
I know that something's gonna change
...

Whenever I say your name, I'm already praying
I'm already filled with a joy that I can't explain.
...

Whenever this world has got me down, whenever I shed a tear
Whenever the TV makes me mad, whenever I'm paralyzed with fear
Whenever those dark clouds fill the sky, whenever I lose the reason why
Whenever I'm filled with doubts that we will be together

Whenever the sun refuse to shine, whenever the skies are pouring rain
Whatever I lost I thought was mine whenever I close my eyes in pain
Whenever I kneel to pray, whenever I need to find a way
I'm calling out your name

Whenever this dark begins to fall
Whenever I'm vulnerable and small
Whenever I feel like I could die
Whenever I'm holding back the tears that I cry
...

No matter how long it takes,
One day we'll be together
...


let there be no mistake
that day will last forever

(Whenever I Say Your Name, Sting)