quarta-feira, junho 28, 2006

Números

Esta semana já lá vão 240 extracções de gDNA. Faço 30 de cada vez, e o assustador é que na antepenúltima vez consegui tirar 30 tubos da caixa de uma só vez; da penúltima tirei uns, achei que era pouco, tirei mais uns, e depois mais uns, perfazendo 30; e da última vez, achei que era demais, voltei a pôr 2 na caixa, depois mais 2, e acabei com 30+1.

Mais números: 2-3, o resultado do Inglaterra-Portugal, que vamos ganhar após prolongamento. :) Ricardo, contamos contigo, tira as luvas e mostra-lhes como é que é! ;) Excesso de confiança? Sim, mas depois de ter de ouvir uma brasileira a dizer que o Brasil vai ganhar tudo, quero mesmo ganhar à Inglaterra, para podermos jogar contra o Brasil, se este ganhar à França, sim, que não há equipas invencíveis. E se jogarmos com eles e perdermos, não faz mal, é porque o treinador falhou.

domingo, junho 25, 2006

Luz


Às vezes procuramos uma luz no fundo do túnel e não vemos que a luz esteve sempre lá, mesmo com o candeeiro apagado. Hoje não preciso que nenhuma luz se acenda para mim, o Sol brilha (lá fora quase não brilha, mas no meu peito sim). Há luz que me ilumina e me faz sorrir. Há sempre uma luz que nos guia na ponte que nos leva até onde queremos, só temos de a atravessar, e quando vemos essa luz, podemos até fazê-lo de olhos fechados.

Nota:
Não me perguntem se caí nas malhas de alguma religião, com esta história da luz e da ponte, que não, foi só mesmo um momento de pouca inspiração.

quinta-feira, junho 15, 2006


Está na minha secretária. “Roubei-a” de uma espécie de jardim abandonado, pelo qual passo todos os dias a caminho da Universidade. Passei um dia apressada e disse, “Amanhã levo uma, a ver se não me esqueço.”. No dia seguinte dei por mim parada, a abotoar o atacador do sapato, em frente às rosas. Sorri. Trouxe uma. Conheço-as como Rosas de Santa Teresinha. São bem giras.

Haja boas notícias

Cientista português identifica gene que reverte células adultas em estaminais
Teresa Firmino (PÚBLICO)

O gene que protagonizou uma experiência científica do biólogo português José Silva, do Instituto de Investigação de Células Estaminais, em Edimburgo, na Escócia, não podia ter um nome mais apropriado. Chama-se Nanog, que quer dizer, em gaélico, "terra dos sempre jovens". José Silva mostrou como este gene pode levar células adultas — que já se tornaram células da pele, por exemplo — a uma espécie de regresso ao passado celular, transformando-as em células estaminais embrionárias.

Pode estar aqui a solução para muitas doenças que hoje não têm cura.

Well done, José Silva. Vai sair na Nature.

terça-feira, junho 13, 2006

Dia de Santo António


Adoro manjericos! A minha avó tem sempre por esta altura. Cheiro-os com a mão como manda a tradição, mas já os cheirei com o nariz, e não morreram! :)

segunda-feira, junho 12, 2006

Altos e baixos


Tenho-os, de vez em quando, quase sempre alternadamente, concentro-me nos “altos”, que os “baixos”, concentram-se em mim.

Sempre lhes achei piada. A minha praia preferida chamava-se Mil Regos. Agora tenho várias praias preferidas, desde a Praia de São Bernardino, à Praia da Ilha do Pessegueiro.

Eu 1 – Scott 0

Portugal 1 - Angola 0
Estados Unidos 0 - República Checa 3

O Scott, o meu colega que apostou comigo que os Estados Unidos chegavam mais longe que Portugal, nem conseguiu acabar de ver o jogo de tão mau que foi.
Acho que vou ganhar a aposta. Just a feeling! :)

sexta-feira, junho 09, 2006

… tanto, tanto

Só tu me dás motivos para manter acesa
A luz que brilha junto da minha janela

Ausência e tu (Luís Represas)

terça-feira, junho 06, 2006

Hoje é dia 06.06.06 :)

Pelo menos hoje não me engano a escrever a data ao estilo americano, primeiro o mês, depois o dia!

segunda-feira, junho 05, 2006

Aposta

Apostei com o Scott um jantar em como Portugal vai chegar mais longe que os USA no Mundial de Futebol. Força Portugal, não me deixes ficar mal (rimou!). Hoje já se veio queixar que no grupo dos USA está a Itália, que é o candidato favorito a vencedor. Desculpas, desculpas.

“Acabámos por nos encontrar.”

Lembrei-me desta música:

toda a gente passou horas em que andou desencontrado
como à espera do comboio na paragem do autocarro

Lá em Baixo (Sérgio Godinho)

E nada nem ninguém me vai fazer perdê-lo… ao comboio.

quinta-feira, junho 01, 2006

Free food

Ontem, não sei porquê, a Bio-Rad ofereceu um monte de comida ao Departamento. Os pacotes de salgados, legumes, molhos, bebidas, foram colocados na sala comum, onde se come e se reúne, e onde é comum não se poder comer porque algum grupo está lá reunido e onde é comum ser-se interrompido por alguém que quer comer quando se está lá reunido com o nosso grupo. Anyway, já me tinha apercebido da loucura desta gente em relação a comida grátis, mas ontem foi gritante. Até me vieram avisar que havia comida grátis. Ignorei por completo e devo ter feito um ar de “So what?!”. Hoje só existiam uns legumes, uma lata de refrigerante e um pacote de salgados aberto. Juro que não percebo.
Durante todo o dia, na secretária atrás da minha, estiveram vários brownies, com muito bom aspecto, que a mulher do meu PI trouxe. Resisti o dia todo, mas de tarde provei metade de um. Não consegui resistir. Gosto de chocolate. Either that… ou estou a ficar igual a eles… nah, é mesmo porque não resisto a chocolate.