Pure Crystal Clear
domingo, dezembro 13, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
Um grande Obrigada
...a todos aqueles que das mais diversas formas expressaram os Parabéns pelo nosso casamento. Recebi mensagens de enorme carinho, apoio, Felicidade e também alguma surpresa (O quê?! What?!).
Obrigada a todos. Adoro-vos :)
PS: Prometo continuar a surpreender ;)
Obrigada a todos. Adoro-vos :)
PS: Prometo continuar a surpreender ;)
quinta-feira, novembro 19, 2009
Quando umas férias se transformam em algo muito mais grandioso – o pedido
Estávamos lá há quase duas semanas quando fomos passar o dia a fazer snorkelling numa das lagoas azuis mais bonitas do mundo, a de Aitutaki. Nesse dia para além de ver peixes mesmo giros e corais azuis, fui pedida em casamento, numa ilha pequenina, onde não vive ninguém. Aceitei. Não houve anel, não houve joelho no chão (que teria de ter sido na areia dentro de água), mas houve a emoção que imagino que esteja associada a todos os pedidos de casamento. Por uns segundos não consegui perceber o que ele me tinha perguntado (“Casas comigo?”), depois houve a minha resposta e, claro, depois houve lágrimas. Não tivemos muito tempo para celebrar o momento, porque tínhamos o barco à nossa espera para nos levar de volta para Aitutaki, mas a partir daquele momento tudo mudou, sem que, no entanto, nada tivesse mudado entre nós. Com um sorriso no rosto (em ambos) regressámos ao nosso bungalow e mais tarde chamámos um táxi para nos levar até a um restaurante para comemorarmos. O jantar não foi bom (um prato de marisco cozinhado de forma tradicional), mas também a comida das Cook não me convenceu de todo e isso foi só um pormenor de um dos dias mais importantes da minha vida. Estou noiva :)
Correcção
Estive noiva, porque no dia após o pedido resolvemos que íamos (tentar) casar em Rarotonga. No dia seguinte voámos de Aitutaki para Rarotonga, dia esse que era feriado e não nos permitiu fazer nada. Esperámos pelo dia seguinte e preparámos tudo, como descrito no post abaixo.
How to plan a wedding in 2 days in Rarotonga, Cook Islands
Find the perfect man/woman, fall in love with him/her, and ask him/her to marry you (make sure he/she will say yes, otherwise it won’t be fun). This could take a while, but after that it only takes a maximum of two days to have a perfect wedding.
Day 1
Make sure you have your passports and birth certificates (a copy of the birth certificate works fine, but you will need a translation of it if it is not in English).
Decide where you want to get married, because they will ask you the address.
I suggest Muri Beach, in front of the rugby field (wonderful setting with the Koromiri and Taakoka motus).
Head to the Court House. Fill the forms. Ask for a Marriage Celebrant.
I recommend Mr Taepae Tuteru. He is very sweet and even wrote us a poem.
Get something nice to wear in your wedding day (a nice dress for her and a nice shirt for him made in Rarotonga) at “Polynesia by Design”.
Get a photographer (you can check in the internet or ask in the Tourism Office). Have a short meeting with him to explain what you want.
I suggest Hinoi Henry (very cool, was there on time, and has a funny style – we have some amazing photos).
Day 2
Find a florist; reserve all the flowers you will need (bouquet, flowers for her hair, lei for him, flowers to spread on the floor/sand, etc).
I recommend “Raro Florist” in Muri.
Find a hairdresser for her.
I recommend Caroline (ask the florist at “Raro Florist” for her phone). She can come to your place (she came to my bungalow at 5:15 am; we got married at the sunrise and it was absolutely beautiful).
Buy the wedding rings. If nothing appeals to you just buy any cheap (silver) rings to exchange. It’s a must!
Get a cameraman. Believe me, you will want a movie of it!
I strongly recommend Peter Petero from “Digital Factory”.
Allow one day in between your wedding and the two days above to relax.
Enjoy your day and have a long and happy marriage :)
PS: You can prepare everything in one day, now that you know everything you need to know, but we had to prepare everything from scratch.
Day 1
Make sure you have your passports and birth certificates (a copy of the birth certificate works fine, but you will need a translation of it if it is not in English).
Decide where you want to get married, because they will ask you the address.
I suggest Muri Beach, in front of the rugby field (wonderful setting with the Koromiri and Taakoka motus).
Head to the Court House. Fill the forms. Ask for a Marriage Celebrant.
I recommend Mr Taepae Tuteru. He is very sweet and even wrote us a poem.
Get something nice to wear in your wedding day (a nice dress for her and a nice shirt for him made in Rarotonga) at “Polynesia by Design”.
Get a photographer (you can check in the internet or ask in the Tourism Office). Have a short meeting with him to explain what you want.
I suggest Hinoi Henry (very cool, was there on time, and has a funny style – we have some amazing photos).
Day 2
Find a florist; reserve all the flowers you will need (bouquet, flowers for her hair, lei for him, flowers to spread on the floor/sand, etc).
I recommend “Raro Florist” in Muri.
Find a hairdresser for her.
I recommend Caroline (ask the florist at “Raro Florist” for her phone). She can come to your place (she came to my bungalow at 5:15 am; we got married at the sunrise and it was absolutely beautiful).
Buy the wedding rings. If nothing appeals to you just buy any cheap (silver) rings to exchange. It’s a must!
Get a cameraman. Believe me, you will want a movie of it!
I strongly recommend Peter Petero from “Digital Factory”.
Allow one day in between your wedding and the two days above to relax.
Enjoy your day and have a long and happy marriage :)
PS: You can prepare everything in one day, now that you know everything you need to know, but we had to prepare everything from scratch.
O nosso casamento
Levantei-me às 4:45, a cabeleireira estava lá às 5:15, o fotógrafo às 6:15 e tivemos de esperar pelo noivo, que foi o último a despachar-se. Fomos para a praia, para o local combinado e começámos a sessão de fotos, entretanto o cameraman chegou e logo depois o celebrante (um civil que tem autorização para celebrar casamentos). O nosso celebrante foi o Pae, um senhor muito simpático que nos disse coisas muito bonitas. Sem quase dar por isso estávamos em frente a ele, com a câmara a gravar, enquanto o senhor Pae dizia aquilo que tinha a dizer. Não estava nem um bocadinho nervosa, estranhamente. Pensei ao pormenor no momento como ia dizer o que tinha que dizer e passados escassos minutos estávamos casados. “You may now kiss the bride for as long as you wish.”. Depois de rirmos os dois, como seria de esperar, o beijo aconteceu, mais ou menos longo, absolutamente Feliz. Depois disso tivemos direito a um texto sobre o Amor e a um poema escrito pelo Pae especialmente para nós. Foi a primeira vez na vida dele que celebrou um casamento às 7:00, ao nascer do Sol (na verdade já tinha nascido há uma hora). Estou casada :)
segunda-feira, novembro 16, 2009
As férias no Pacífico
Em Outubro fomos de férias, não foram umas férias quaisquer porque fomos para o Pacífico Sul. Não ia dizer aqui porque não gosto de publicar muita informação pessoal, mas também não estou a ver qual o problema, por isso aqui vai, fomos para as Cook Islands. Há mais de 3 anos planeámos esta viagem, mas na altura não conseguimos ir, fomos este ano e valeu bem a pena.
Saímos de Aberdeen num Domingo à hora de almoço e chegámos lá numa segunda às 6:00 (lá são menos 11 horas do que aqui). Demorou umas 30 horas até lá chegar, mas vale a pena. Passámos a primeira semana em Rarotonga, a segunda em Aitutaki (que fica a 45 minutos de voo), e a terceira, e última, novamente em Rarotonga.
1º semana – Rarotonga
A cottage
A nossa cottage (casa de madeira construída sobre estacas) era muito gira e grande e tinha uma das melhores vistas de Rarotonga, lagoa azul, recife e vasto oceano azul, e como se isto não fosse suficiente, tem uma pequena ilha vulcânica (Taakoka) coberta de vegetação, nomeadamente palmeiras, mesmo em frente, ao lado da qual o Sol nasce. Escusado será dizer que vi os mais fascinantes nascer do Sol da nossa vasta varanda todas as manhãs (se estivesse frio via mesmo de dentro do quarto, com janela a todo o comprimento da casa).
Ficava situada na parte mais bonita da ilha, em Muri Beach.
Jet lag
Como lá são menos 11 horas (agora -10 horas), fiquei com um jet lag monumental e no primeiro dia fui deitar-me às 16:30 e só acordei no dia seguinte. Nos outros dias deitava-me pelas 19:30-20:30 e foi assim durante a primeira semana, depois lá me ajustei à diferença horária. O que isto permitiu foi que acordasse todos os dias pelas 5:00 a tempo de ver o nascer do Sol e de dar um passeio pela praia vazia.
A ilha
Nunca tinha estado num local rodeado por recifes de coral e hesito em dizer que fiquei mesmo fã. As águas são de facto de um azul estonteante (desde que haja condições de luz óptimas), os peixes coloridos são mesmo giros, mas há contras. Onde há recifes de coral, aparentemente, há pepinos-do-mar, criaturas essas que não fazem mal a ninguém e há até quem as ache um petisco, mas que a mim me fazem alguma impressão. Para além de existirem pepinos-do-mar, nos quais não toco, embora sejam aos milhares, há os corais, que se tem mesmo de evitar (os cortes em corais podem resultar em infecções pouco agradáveis), e o stonefish, cuja picada não é nada agradável e requer tratamento. Por tudo isto só entrei uma ou duas vezes na água sem sandálias, o que é coisa que não gosto nada. Ou descalça ou com barbatanas, com sandálias não.
Porque nunca é demais repetir, o azul da água é mesmo deslumbrante, lembro-me de ir no autocarro e de ir com um sorriso no rosto só de olhar o mar azul, lindo, lindo.
Em relação ao interior da ilha, foi mais uma novidade, floresta tropical. Muito, muito verde e recheada de plantas que eu não conhecia, e outras que até conhecia, mas que só tinha visto em jardins/estufas. Adorei, o problema são os mosquitos, mas o repelente funciona bem.
Comida
A comida não é grande coisa. Há alguns pratos interessantes, mas nada que me tivesse conquistado o paladar. O prato mais típico chama-se Ika Mata (peixe cru marinado em sumo de lima e leite de coco), de que eu não gostei muito, e Umukai (comida cozinhada num forno debaixo de terra e coberto com folhas de bananeira), de que eu não gostei nada. Passei o tempo a comer fish and chips (viva a ironia de viver na terra dos fish and chips e de nunca comer) que era o melhorzito que havia na maior parte dos sítios que experimentámos que não fossem restaurantes mais high profile (não que houvesse muitos).
Compras
Ir ao supermercado (que de super não tinha nada) era uma aventura, já que o que tínhamos como oferta era essencialmente enlatados, e como se isso não fosse suficientemente mau, ainda tínhamos que nos certificar que não estavam fora de validade, o mesmo com os iogurtes, e, parece-me, com qualquer coisa. O mais hilariante foi estar a dizer à senhora que estava por detrás do balcão da carne que me desse a embalagem de salsichas frescas que eu consegui ver que estava dentro da validade, quando existiam várias iguais e, supostamente, não haveria motivo para ser tão precisa e estar ali dizer que queria a do meio e não outra. Bom, isto foi o que se passou na ilha principal das Cook Islands, no único lugar a que se pode chamar town, Avarua. Agora imaginem a oferta disponível em qualquer outro lugar das Cook.
2ª semana - Aitutaki
A ilha
Chegámos lá de manhã cedo, a bordo de um avião pequenino e à nossa espera estava um terminal de aeroporto de escala semelhante (as malas fomos buscá-las ao carrinho que as trazem do avião até ao terminal). A vista aérea é linda, linda de morrer, mas a realidade lá em baixo é um bocado diferente. Aitutaki tem uma das lagoas azuis mais bonitas do mundo e de facto vi lá as melhores praias que já alguma vez vi, mas também vi as piores. A ilha principal não tem praias que eu considere boas, mas algumas das ilhas pequenotas que se encontram na lagoa têm praias lindas, lindas e não é demais estar a repetir-me. Os azuis são absolutamente inebriantes. O estarem cobertas de palmeiras, areia quase branca e saber que são ilhas desertas aumenta a atracção que exercem sobre mim, acho que sobre qualquer pessoa. É preciso autorização para se passar a noite numa destas ilhas, mas só me apetecia passar lá uma noite, qual castaway…
O interior da ilha também é muito bonito. Percorremo-lo de bicicleta por estradas que mal se distinguiam da vegetação circundante dada a pouca afluência de gente a estes locais. Só se ouviam os pneus das bicicletas a roçar na vegetação que invade os caminhos. As paragens para tirar fotos eram rapidamente interrompidas pela necessidade de seguir viagem porque os mosquitos eram rápidos a encontrarem-nos. Sim, esta ilha está cheia de mosquitos que me morderam muito, nomeadamente os joelhos e tornozelos (isto antes de me ter apercebido que tinha de andar sempre com repelente).
O centro da vila
Absolutamente inacreditável de tão pequeno, quase inexistente, que é. O posto dos correios, um supermercado (aqui a denominação super tem outra dimensão), um bar/restaurante bastante deprimente, um escritório de uns serviços públicos quaisquer, um banco, uma loja de recordações e uma igreja (em obras). Isto, mais coisa menos coisa, é o centro da principal vila de Aitutaki, a segunda ilha mais desenvolvida das Cook Islands.
O bungalow
Já sabíamos que este não ia ser tão fixe como o nosso bungalow em Rarotonga, era mais pequeno e mais básico, mas ainda assim fomos surpreendidos pela positiva. Todos os dias era serviced e as toalhas mudadas (se quiséssemos), havia água quente e com pressão, enfim, muito mais do que esperávamos. Agora, aquilo que era mesmo fascinante era a vista, o nosso bungalow era beachfront, com a areia da praia mesmo debaixo das estacas do bungalow e rodeado por palmeiras. Se em Rarotonga tínhamos o nascer do Sol em frente à janela, aqui tivemos o pôr-do-Sol e vimos uns memoráveis.
Comida
Comemos maravilhosamente numa daquelas ilhas inabitadas a que fomos durante um dia de snorkelling a bordo do barco do Teking. A comida é preparada lá e servida em giant clams e em vez de pratos temos folhas entrelaçadas. As mesas ficam dentro de água de maneira que comemos com peixes a nadarem em redor das nossas pernas.
Snorkelling
Oh-my-God, vimos tantos peixes e tão giros. No início isto de fazer snorkelling não me agradava muito, mas depois de uma pessoa se habituar a dividir o mar com os peixes, que por acaso até vivem lá, fazer snorkelling é mesmo fixe e pode até ser viciante. Há que ter cuidado com os corais, mas passar entre passagens estreitas de corais é o máximo. Pena que as nossas fotos subaquáticas tenham ficado muito más (temos para aí umas 4 que se aproveitam). Valeu a pena pelas gargalhadas que demos ao vê-las (há de tudo, até um dedo em frente à objectiva).
3ª semana – Rarotonga
Na continuação da semana anterior, esta semana foi no mínimo especial.
Quase não fomos à praia, mas tomámos um banho ao pôr-do-Sol, nadámos até Koromiri (ilha pequena em Muri Beach) e andámos de kaiak. Apanhámos uma valente desilusão na Island Night (noite em que se come a comida típica, umukai, e se assiste às danças tradicionais da ilha) do Pacific Resort. Fizemos muito mais que isto, mas fica para outro post.
As temperaturas rondaram os 23-26ºC e a água ainda não estava muito quente, mas seguramente acima dos 20ºC (lá é Primavera agora).
Não tivemos nenhum problema de saúde, mas eu fiz uma alergia ao Sol (sim!), que foi melhorando ao longo das férias, e ambos apanhámos uns escaldões memoráveis (nunca mais volta a acontecer!).
Em resumo, Rarotonga é mesmo muito bonita e Aitutaki tem ilhas com praias deslumbrantes. Recomendo uma visita às Cook Islands, mas há vários conselhos que tenho para dar.
Haveria muito mais que contar, mas o post já vai longo e depois ficavam a saber o mesmo que eu :)
Saímos de Aberdeen num Domingo à hora de almoço e chegámos lá numa segunda às 6:00 (lá são menos 11 horas do que aqui). Demorou umas 30 horas até lá chegar, mas vale a pena. Passámos a primeira semana em Rarotonga, a segunda em Aitutaki (que fica a 45 minutos de voo), e a terceira, e última, novamente em Rarotonga.
1º semana – Rarotonga
A cottage
A nossa cottage (casa de madeira construída sobre estacas) era muito gira e grande e tinha uma das melhores vistas de Rarotonga, lagoa azul, recife e vasto oceano azul, e como se isto não fosse suficiente, tem uma pequena ilha vulcânica (Taakoka) coberta de vegetação, nomeadamente palmeiras, mesmo em frente, ao lado da qual o Sol nasce. Escusado será dizer que vi os mais fascinantes nascer do Sol da nossa vasta varanda todas as manhãs (se estivesse frio via mesmo de dentro do quarto, com janela a todo o comprimento da casa).
Ficava situada na parte mais bonita da ilha, em Muri Beach.
Jet lag
Como lá são menos 11 horas (agora -10 horas), fiquei com um jet lag monumental e no primeiro dia fui deitar-me às 16:30 e só acordei no dia seguinte. Nos outros dias deitava-me pelas 19:30-20:30 e foi assim durante a primeira semana, depois lá me ajustei à diferença horária. O que isto permitiu foi que acordasse todos os dias pelas 5:00 a tempo de ver o nascer do Sol e de dar um passeio pela praia vazia.
A ilha
Nunca tinha estado num local rodeado por recifes de coral e hesito em dizer que fiquei mesmo fã. As águas são de facto de um azul estonteante (desde que haja condições de luz óptimas), os peixes coloridos são mesmo giros, mas há contras. Onde há recifes de coral, aparentemente, há pepinos-do-mar, criaturas essas que não fazem mal a ninguém e há até quem as ache um petisco, mas que a mim me fazem alguma impressão. Para além de existirem pepinos-do-mar, nos quais não toco, embora sejam aos milhares, há os corais, que se tem mesmo de evitar (os cortes em corais podem resultar em infecções pouco agradáveis), e o stonefish, cuja picada não é nada agradável e requer tratamento. Por tudo isto só entrei uma ou duas vezes na água sem sandálias, o que é coisa que não gosto nada. Ou descalça ou com barbatanas, com sandálias não.
Porque nunca é demais repetir, o azul da água é mesmo deslumbrante, lembro-me de ir no autocarro e de ir com um sorriso no rosto só de olhar o mar azul, lindo, lindo.
Em relação ao interior da ilha, foi mais uma novidade, floresta tropical. Muito, muito verde e recheada de plantas que eu não conhecia, e outras que até conhecia, mas que só tinha visto em jardins/estufas. Adorei, o problema são os mosquitos, mas o repelente funciona bem.
Comida
A comida não é grande coisa. Há alguns pratos interessantes, mas nada que me tivesse conquistado o paladar. O prato mais típico chama-se Ika Mata (peixe cru marinado em sumo de lima e leite de coco), de que eu não gostei muito, e Umukai (comida cozinhada num forno debaixo de terra e coberto com folhas de bananeira), de que eu não gostei nada. Passei o tempo a comer fish and chips (viva a ironia de viver na terra dos fish and chips e de nunca comer) que era o melhorzito que havia na maior parte dos sítios que experimentámos que não fossem restaurantes mais high profile (não que houvesse muitos).
Compras
Ir ao supermercado (que de super não tinha nada) era uma aventura, já que o que tínhamos como oferta era essencialmente enlatados, e como se isso não fosse suficientemente mau, ainda tínhamos que nos certificar que não estavam fora de validade, o mesmo com os iogurtes, e, parece-me, com qualquer coisa. O mais hilariante foi estar a dizer à senhora que estava por detrás do balcão da carne que me desse a embalagem de salsichas frescas que eu consegui ver que estava dentro da validade, quando existiam várias iguais e, supostamente, não haveria motivo para ser tão precisa e estar ali dizer que queria a do meio e não outra. Bom, isto foi o que se passou na ilha principal das Cook Islands, no único lugar a que se pode chamar town, Avarua. Agora imaginem a oferta disponível em qualquer outro lugar das Cook.
2ª semana - Aitutaki
A ilha
Chegámos lá de manhã cedo, a bordo de um avião pequenino e à nossa espera estava um terminal de aeroporto de escala semelhante (as malas fomos buscá-las ao carrinho que as trazem do avião até ao terminal). A vista aérea é linda, linda de morrer, mas a realidade lá em baixo é um bocado diferente. Aitutaki tem uma das lagoas azuis mais bonitas do mundo e de facto vi lá as melhores praias que já alguma vez vi, mas também vi as piores. A ilha principal não tem praias que eu considere boas, mas algumas das ilhas pequenotas que se encontram na lagoa têm praias lindas, lindas e não é demais estar a repetir-me. Os azuis são absolutamente inebriantes. O estarem cobertas de palmeiras, areia quase branca e saber que são ilhas desertas aumenta a atracção que exercem sobre mim, acho que sobre qualquer pessoa. É preciso autorização para se passar a noite numa destas ilhas, mas só me apetecia passar lá uma noite, qual castaway…
O interior da ilha também é muito bonito. Percorremo-lo de bicicleta por estradas que mal se distinguiam da vegetação circundante dada a pouca afluência de gente a estes locais. Só se ouviam os pneus das bicicletas a roçar na vegetação que invade os caminhos. As paragens para tirar fotos eram rapidamente interrompidas pela necessidade de seguir viagem porque os mosquitos eram rápidos a encontrarem-nos. Sim, esta ilha está cheia de mosquitos que me morderam muito, nomeadamente os joelhos e tornozelos (isto antes de me ter apercebido que tinha de andar sempre com repelente).
O centro da vila
Absolutamente inacreditável de tão pequeno, quase inexistente, que é. O posto dos correios, um supermercado (aqui a denominação super tem outra dimensão), um bar/restaurante bastante deprimente, um escritório de uns serviços públicos quaisquer, um banco, uma loja de recordações e uma igreja (em obras). Isto, mais coisa menos coisa, é o centro da principal vila de Aitutaki, a segunda ilha mais desenvolvida das Cook Islands.
O bungalow
Já sabíamos que este não ia ser tão fixe como o nosso bungalow em Rarotonga, era mais pequeno e mais básico, mas ainda assim fomos surpreendidos pela positiva. Todos os dias era serviced e as toalhas mudadas (se quiséssemos), havia água quente e com pressão, enfim, muito mais do que esperávamos. Agora, aquilo que era mesmo fascinante era a vista, o nosso bungalow era beachfront, com a areia da praia mesmo debaixo das estacas do bungalow e rodeado por palmeiras. Se em Rarotonga tínhamos o nascer do Sol em frente à janela, aqui tivemos o pôr-do-Sol e vimos uns memoráveis.
Comida
Comemos maravilhosamente numa daquelas ilhas inabitadas a que fomos durante um dia de snorkelling a bordo do barco do Teking. A comida é preparada lá e servida em giant clams e em vez de pratos temos folhas entrelaçadas. As mesas ficam dentro de água de maneira que comemos com peixes a nadarem em redor das nossas pernas.
Snorkelling
Oh-my-God, vimos tantos peixes e tão giros. No início isto de fazer snorkelling não me agradava muito, mas depois de uma pessoa se habituar a dividir o mar com os peixes, que por acaso até vivem lá, fazer snorkelling é mesmo fixe e pode até ser viciante. Há que ter cuidado com os corais, mas passar entre passagens estreitas de corais é o máximo. Pena que as nossas fotos subaquáticas tenham ficado muito más (temos para aí umas 4 que se aproveitam). Valeu a pena pelas gargalhadas que demos ao vê-las (há de tudo, até um dedo em frente à objectiva).
3ª semana – Rarotonga
Na continuação da semana anterior, esta semana foi no mínimo especial.
Quase não fomos à praia, mas tomámos um banho ao pôr-do-Sol, nadámos até Koromiri (ilha pequena em Muri Beach) e andámos de kaiak. Apanhámos uma valente desilusão na Island Night (noite em que se come a comida típica, umukai, e se assiste às danças tradicionais da ilha) do Pacific Resort. Fizemos muito mais que isto, mas fica para outro post.
As temperaturas rondaram os 23-26ºC e a água ainda não estava muito quente, mas seguramente acima dos 20ºC (lá é Primavera agora).
Não tivemos nenhum problema de saúde, mas eu fiz uma alergia ao Sol (sim!), que foi melhorando ao longo das férias, e ambos apanhámos uns escaldões memoráveis (nunca mais volta a acontecer!).
Em resumo, Rarotonga é mesmo muito bonita e Aitutaki tem ilhas com praias deslumbrantes. Recomendo uma visita às Cook Islands, mas há vários conselhos que tenho para dar.
Haveria muito mais que contar, mas o post já vai longo e depois ficavam a saber o mesmo que eu :)
As fotos do Pacífico
Não lhe fazem justiça. Andei com pouca inspiração para a fotografia, mas dá para ficar com uma ideia de como é que são as coisas por lá.
A vista da nossa varanda (Taakoka e Koromiri ao fundo)
O interior de Rarotonga
Muri Beach, com o nosso bungalow ao fundo(ainda não eram 7:00 e aquelas são as nossas pegadas)
Muri Beach
Wigmore's waterfall (Rarotonga)
O meu reflexo na janela do bungalow :)
O nosso bungalow em Muri Beach, Rarotonga
A vista aérea à chegada a Aitutaki
O primeiro pôr-do-Sol em Aitutaki
Praia em Aitutaki
Mais um pôr-do-Sol
A vista do nosso bungalow em Aitutaki
Os pepinos-do-mar
E mais um pôr-do-Sol
Os muitos peixinhos com os quais nadei :)
As paradisiacas ilhas de Aitutaki
Os contrastes
Honeymoon Island, Aitutaki
One Foot Island, Aitutaki
Aitutaki vista lá de cima
segunda-feira, novembro 09, 2009
Manhãs geladas
Porque tenho uma reunião importante hoje e dou uma talk amanhã ainda não organizei fotos e por isso ainda não vou escrever nada sobre as férias. Vim aqui para expressar a minha indignação por ainda estar bronzeada, com a alma quente das férias morninhas e banhos no Pacífico e ser obrigada a enfrentar manhãs geladas. Literalmente geladas, que os carros e a relva já acordam todos brancos e hoje já escorreguei várias vezes no gelo do passeio. Tenho-me recusado a usar luvas, mas parece-me que amanhã talvez me deixe disso...
quinta-feira, novembro 05, 2009
Não deixa de ser engraçado que tendo tanta coisa para contar e mostrar (centenas de fotos, embora tenha perdido mais de 50 por causa de um erro ao transferi-las para o computador) não saiba o que hei-de pôr aqui, já que os sítios são sempre mais bonitos que as fotos. A ver se me organizo e escolho umas. As novidades vêm mais tarde, até porque os verdadeiros curiosos (leia-se "os amigos" :) já receberam (ou estão quase a receber!) por e-mail ou telefone as novidades, os outros podem esperar.
PS: Just in case you are wondering... não estou grávida!
PS: Just in case you are wondering... não estou grávida!
quarta-feira, novembro 04, 2009
De volta
Post rápido para dizer que voltei de férias de um sítio muito longe daqui e muito perto do paraíso. Tenho novidades que são demasiado boas para partilhar com toda a gente (porque há por aí gente menos boa) e boas demais para não serem partihadas com o mundo.
Beijinhos e até já.
Beijinhos e até já.
terça-feira, setembro 29, 2009
Olá
É só mesmo para dizer Olá e que ando mega-ocupada e assim andarei quase até ir de férias (por isso não tenho andado por aqui). Mas há dois fins-de-semana atrás fui ao sítio mais bonito da Escócia (dentro daquilo que vi até agora...), Glen Coe e Glen Etive (Glenfinnan também é bonito). Um absoluto must para quem vier visitar a Escócia.
PS: Quero Férias Férias Férias Férias Férias
PS: Quero Férias Férias Férias Férias Férias
segunda-feira, setembro 21, 2009
(Des)Acordo Ortográfico
O Miguel Sousa Tavares diz que não pretende mudar a sua forma de escrever... nem eu!
Eu cá estou como um dos comentadores a este artigo no Expresso, Fatos não são Factos.
Não li o acordo nem vou ler. Tenho dito.
Eu cá estou como um dos comentadores a este artigo no Expresso, Fatos não são Factos.
Não li o acordo nem vou ler. Tenho dito.
sábado, setembro 12, 2009
4º Aniversário
Embora seja terrível a lembrar-me de nomes, sou muito boa a lembrar-me de datas. Faz hoje 4 anos que comecei a escrever aqui.
quinta-feira, setembro 10, 2009
:(
Hoje correu melhor, mas os resultados são algo de muito inesperado.
Nunca estive com tanta vontade de dizer "Despeço-me!" :(
Nunca estive com tanta vontade de dizer "Despeço-me!" :(
quarta-feira, setembro 09, 2009
Coisas do dia-a-dia
Às vezes as coisas não correm como queremos. Foi o que aconteceu hoje. Comecei uma série de ensaios importantes e queria que o pontapé de partida fosse bom, mas não foi, por diversos motivos. Não vou ficar chateada com isso mais do que fiquei na altura. Amanhã vai correr melhor. E se não correr, mais dias virão (mas vai correr bem!).
sábado, setembro 05, 2009
TV
Ontem choquei os meus dois colegas e chefe com a frase " I don't have a TV.". Não tenho, nem quero ter. À minha avó faz-lhe muita confusão, mas a mim parece-me muito bem. O tempo que se perde em frente a uma televisão sem se dar por isso é brutal e eu tenho mais que fazer. Falando nisso, tenho mesmo muito que fazer, mas este fim-de-semana não vou trabalhar.
Mais dois
Marquei mais dois voos. Dos 12, 8 são para as férias e 4 para ir a Portugal, sim, que não há voos directos para Lisboa, o que é uma grande chatice e perda de tempo.
quarta-feira, setembro 02, 2009
Eu na cozinha - factos
Não consigo seguir uma receita.
Leio uma receita aqui e uma ali e misturo tudo.
Adoro inventar receitas.
Detesto repeti-las, mesmo que saiam mesmo bem.
Gosto de cozinhar sozinha.
Sujo imensa loiça.
Não consigo apagar a luz sem limpar o que sujei.
Gosto de usar avental, mas só uso às vezes.
Gosto de ter convidados, mas não gosto de ter de cozinhar...
Detesto a responsabilidade.
Divirto-me à brava.
Leio uma receita aqui e uma ali e misturo tudo.
Adoro inventar receitas.
Detesto repeti-las, mesmo que saiam mesmo bem.
Gosto de cozinhar sozinha.
Sujo imensa loiça.
Não consigo apagar a luz sem limpar o que sujei.
Gosto de usar avental, mas só uso às vezes.
Gosto de ter convidados, mas não gosto de ter de cozinhar...
Detesto a responsabilidade.
Divirto-me à brava.
Fly away
Tenho 10 voos marcados para os próximos meses e nenhum é em trabalho. Quero tanto ter estes cartões de embarque nas mãos.
domingo, agosto 30, 2009
Praia em Agosto... na Escócia
Tentsmuir Forest/BeachEste fim-de-semana fui à praia... de quebra-vento vestido, com o forro quente, e com 3 camisolas por baixo (T-shirt, polo e fleece)! Estava sol, mas um vento alucinante.
quinta-feira, agosto 27, 2009
quinta-feira, agosto 20, 2009
iGEM Aberdeen
Loch Ness
Há duas semanas atrás passámos por lá. Não gostei muito, mas gostei do Loch Oich. Ambos ficam no Caledonian Canal.Dona de casa vs. profissional em ciência
O que dizer de alguém que arranja motivação para passar o dia animada porque logo à noite vai experimentar uma nova receita com beringela e queijo de cabra ou porque vai passar a ferro roupa (a que comprou no Domingo :)?
Às vezes a ciência (com letra minúscula porque desde ontem que ando deprimida com o meu trabalho) consegue ser mesmo detestável. Estava tão próximo do primeiro paper e agora ando a testar um novo protocolo para repetir quase tudo :( A "F" word agora vinha mesmo a propósito.
Às vezes a ciência (com letra minúscula porque desde ontem que ando deprimida com o meu trabalho) consegue ser mesmo detestável. Estava tão próximo do primeiro paper e agora ando a testar um novo protocolo para repetir quase tudo :( A "F" word agora vinha mesmo a propósito.
quarta-feira, agosto 19, 2009
domingo, agosto 16, 2009
Shopping, shopping, shopping
Há séculos que andava para ir fazer umas compras (embora as colecções de Inverno já estejam nas montras, ainda há muitos saldos). Hoje ele foi trabalhar e eu fui para a baixa, que, diga-se, é onde moro. Ao fim de 3 horas tinha 4 sacos, 10 peças de roupa e 8 de lingerie.
Notas várias:
- depois de ter sido viciada em azul escuro, depois em castanho, agora é o preto que me atrai
- adoro decotes redondos, mas agora também uso em "v"
- continuo apaixonada por camisas
- adoro sobreposições
- ir às compras num dia em que nos sentimos giras resulta em sacos cheios, porque parece que tudo nos fica bem...
Notas várias:
- depois de ter sido viciada em azul escuro, depois em castanho, agora é o preto que me atrai
- adoro decotes redondos, mas agora também uso em "v"
- continuo apaixonada por camisas
- adoro sobreposições
- ir às compras num dia em que nos sentimos giras resulta em sacos cheios, porque parece que tudo nos fica bem...
sábado, agosto 15, 2009
terça-feira, agosto 11, 2009
Pastilhas
Depois de mais ou menos 16 anos sem mascar pastilhas, ontem não resisti a uma Trident Soft.
segunda-feira, agosto 10, 2009
09x6
Ocorreu-me agora que às 9 horas, 9 minutos e 9 segundos do dia 9 de Setembro deste ano, o tempo e a hora escrevem-se assim:
09:09:09, 09/09/09
Isto de andar a trabalhar com ficheiros excel gigantescos anda a fazer-me pensar demasiado em números. A propósito disso, faltam quase dois meses para ir de férias...
09:09:09, 09/09/09
Isto de andar a trabalhar com ficheiros excel gigantescos anda a fazer-me pensar demasiado em números. A propósito disso, faltam quase dois meses para ir de férias...
quinta-feira, agosto 06, 2009
Sequência única
Às 4 horas, 5 minutos e 6 segundos do dia 7 de Agosto deste ano, o tempo e a hora serão representados assim:
04:05:06, 07/08/09
Isto só voltará a acontecer em 3009.
Acho piada a estas coisas, mas dúvido que vá estar acordada para ver (posso sempre usar o sistema a.m./p.m. e nesse caso será às 4 da tarde...)
04:05:06, 07/08/09
Isto só voltará a acontecer em 3009.
Acho piada a estas coisas, mas dúvido que vá estar acordada para ver (posso sempre usar o sistema a.m./p.m. e nesse caso será às 4 da tarde...)
quarta-feira, agosto 05, 2009
Pataniscas
No sábado houve tempo para fazer algo que nunca tinha feito, fritos. Fiz umas pataniscas de bacalhau (receita da Avó) que ficaram fantásticas. O mau foi que fiquei sem medo do óleo quente e apetece-me fazer mais fritos. Depois de perder o medo ao forno quente, agora foi a vez do óleo, o pior é que este último é menos saudável... Hoje vou fazer lulas de coentrada e tomate, servidas com batatinhas cozidas (também vai ser uma primeira vez).
Uff
Têm sido umas semanas alucinantes. Trabalho, mesmo muito trabalho. A partir de hoje e até segunda-feira vou fazer um slowdown e gozar um fim-de-semana. Entretanto, aqui ficam umas fotos.
segunda-feira, julho 20, 2009
E ainda...
Sou uma das advisors da iGEM team de Aberdeen (12 cientistas-to be) e estou a gostar bastante.
iGEM- The International Genetically Engineered Machine - é uma competição organizada pelo MIT e é big deal!
iGEM- The International Genetically Engineered Machine - é uma competição organizada pelo MIT e é big deal!
Curtas
Já não venho aqui há uns tempos porque tenho trabalhado muito, mas também porque tenho passeado pela Escócia. Fui passar um fim-de-semana a Edimburgo e outro às Highlands (a destacar, parte do Cairngorms National Park). Já cá venho pôr umas fotos.
quinta-feira, julho 02, 2009
Pois...
... na semana passada ainda me ri um bocado quando li que vinha aí uma vaga de calor para o UK e que Londres talvez atingisse 30ºC. Pensei, "vá lá minha gente, não sejam tão mariquinhas", mas aqui "sofre-se" com 22ºC lá fora. No meu laboratório estavam 27,5ºC ontem e hoje, às 8:50, estavam 29,5ºC. Não dá para trabalhar, é que não dá mesmo. Desde ontem que não uso bata.
Embora agora isto me pareça muito mau , a verdade é que sei à priori que vou sentir a falta destes dias magnificos. Ontem para celebrar o bom tempo fui jantar fora com umas amigas (just girls) e quando voltei para casa ainda estava calor. Que dias fantásticos!
Embora agora isto me pareça muito mau , a verdade é que sei à priori que vou sentir a falta destes dias magnificos. Ontem para celebrar o bom tempo fui jantar fora com umas amigas (just girls) e quando voltei para casa ainda estava calor. Que dias fantásticos!
sábado, junho 27, 2009
Aberdeen
Há mais de meio ano que vivo aqui, nesta cidade pequenina.
É a capital europeia do petróleo e do granito, o que a torna cara e cinzenta, respectivamente.
Há cabeleireiros e agências imobiliárias a cada virar da esquina. Inacreditável. Também existem muitas lojas de caridade (que vendem coisas em segunda mão oferecidas para angariar dinheiro para diferentes causas). Outra coisa que se encontra muito são take-aways, que esta gente não parece ser muito dada a cozinhar.
Falando em cozinha, a comida mais famosa daqui é haggis (estômago recheado com coração, fígado e pulmões!). Nunca provei e não tenho muita vontade de o fazer.
Bebe-se muito chá e o café que se vende em coffee shops é horrível.
Os supermercados são pequenos e têm pouca variedade.
Há pubs, discotecas e casas de particulares em edifícios que antes foram igrejas e que até hoje, por fora, não pareceriam outra coisa se não houvesse uma placa com o nome do pub e/ou uma esplanada no exterior.
A rua principal, Union St., é o centro da cidade e é quase impossível passar por lá sem encontrar alguém que conheço, de tão pequeno que isto é.
As lojas não têm quase nada de jeito, mesmo as de marcas conhecidas. Parece que guardam as pérolas das suas colecções para esta gente de gosto discutível.
Falando em fatiotas, as mulheres quando se vestem para sair à noite vestem-se com micro-mini-saias (muitas vezes com macro-rachas) e usam saltos com uns 15 cm no mínimo. Os decotes são gigantescos e mesmo no Inverno é muito raro alguma trazer casaco. Os collants também não são famosos por aqui, mesmo com frio. Eles vestem-se normalmente, mas quase sempre só de t-shirt ou camisa.
Todas as mulheres têm de ter leggings e sabrinas. No Inverno têm de ter umas UGG.
Quase todas as casas têm alcatifa na sala e quarto (a minha sala não). Não entendem o conceito de torneira misturadora e, por isso, na maioria das vezes, mesmo nas casas novas, optam pelas torneiras de água fria e quente (na minha não).
Há praia, mas não posso aproveitá-la porque isto é sempre frio.
Há muitos espaços verdes.
Há muitas vias para bicicletas.
Conduz-se mal (ex: sem respeito pelos peões), especialmente se estiverem numa rotunda.
E é assim, Aberdeen, em meia dúzia de palavras.
É a capital europeia do petróleo e do granito, o que a torna cara e cinzenta, respectivamente.
Há cabeleireiros e agências imobiliárias a cada virar da esquina. Inacreditável. Também existem muitas lojas de caridade (que vendem coisas em segunda mão oferecidas para angariar dinheiro para diferentes causas). Outra coisa que se encontra muito são take-aways, que esta gente não parece ser muito dada a cozinhar.
Falando em cozinha, a comida mais famosa daqui é haggis (estômago recheado com coração, fígado e pulmões!). Nunca provei e não tenho muita vontade de o fazer.
Bebe-se muito chá e o café que se vende em coffee shops é horrível.
Os supermercados são pequenos e têm pouca variedade.
Há pubs, discotecas e casas de particulares em edifícios que antes foram igrejas e que até hoje, por fora, não pareceriam outra coisa se não houvesse uma placa com o nome do pub e/ou uma esplanada no exterior.
A rua principal, Union St., é o centro da cidade e é quase impossível passar por lá sem encontrar alguém que conheço, de tão pequeno que isto é.
As lojas não têm quase nada de jeito, mesmo as de marcas conhecidas. Parece que guardam as pérolas das suas colecções para esta gente de gosto discutível.
Falando em fatiotas, as mulheres quando se vestem para sair à noite vestem-se com micro-mini-saias (muitas vezes com macro-rachas) e usam saltos com uns 15 cm no mínimo. Os decotes são gigantescos e mesmo no Inverno é muito raro alguma trazer casaco. Os collants também não são famosos por aqui, mesmo com frio. Eles vestem-se normalmente, mas quase sempre só de t-shirt ou camisa.
Todas as mulheres têm de ter leggings e sabrinas. No Inverno têm de ter umas UGG.
Quase todas as casas têm alcatifa na sala e quarto (a minha sala não). Não entendem o conceito de torneira misturadora e, por isso, na maioria das vezes, mesmo nas casas novas, optam pelas torneiras de água fria e quente (na minha não).
Há praia, mas não posso aproveitá-la porque isto é sempre frio.
Há muitos espaços verdes.
Há muitas vias para bicicletas.
Conduz-se mal (ex: sem respeito pelos peões), especialmente se estiverem numa rotunda.
E é assim, Aberdeen, em meia dúzia de palavras.
terça-feira, junho 23, 2009
Hoje
Hoje dei uma talk e gostei :)
Hoje também fiz asneira no laboratório e perdi uma amostra, mas vou deixar de pensar nisso e vou para casa, descansada porque a ansiedade (que não foi muita) da talk já passou, e posso ir para casa cozinhar (sopa de alface e abóbora e omelete de espargos e chouriço... português :)
Hoje também fiz asneira no laboratório e perdi uma amostra, mas vou deixar de pensar nisso e vou para casa, descansada porque a ansiedade (que não foi muita) da talk já passou, e posso ir para casa cozinhar (sopa de alface e abóbora e omelete de espargos e chouriço... português :)
segunda-feira, junho 22, 2009
O dia mais longo
É bem verdade que são horas de trabalho, mas também é verdade que cheguei mais cedo, por isso vim aqui sem sentimento de culpa. É só para assinalar o início do Verão e relembrar que ontem foi o dia mais longo do ano e aqui isso quer dizer mais do que aí, porque temos luz até depois das 23:00 e já temos luz antes da 4:00. As fotos acima são de longe as piores fotos que já publiquei, mas servem para mostrar a luz que havia aqui ontem às 23 e qualquer coisa.... Até dói só de pensar que os dias vão começar a ficar mais pequenos a partir de hoje.
PS: Na terceira foto dá para me (nos) ver no reflexo do vidro da sala, só vi o reflexo quando descarreguei as fotos hoje.