segunda-feira, maio 08, 2006

Histórias com (alguma) moral


1. Hoje, logo de manhã, tive de enfrentar um cão feio e gordo que saiu de uma casa a correr em direcção a mim, parei, e durante as milésimas de segundo que levou a chegar mesmo próximo de mim, imaginei-me a ser mordida por aquele cão feio (Não me faltava mais nada!). Mas… não me mordeu.
2. A caminho da Universidade pisei uma pastilha enorme (quem é que põe uma coisa daquelas na boca?). Mas…. saiu facilmente, sem ter de recorrer a lenços de papel.
3. Tive de ir a um serviço público aqui da Universidade e estavam muitas pessoas na fila de espera. Mas… desta vez não foi muito bom. Vi pessoas que chegaram “depois” de mim a serem chamadas “antes” de mim. Mas lá me chamaram e enquanto esperava pela minha vez vi um rapaz sair do edifício, olhei para a rua e disse para mim própria “Vai entrar naquela pickup truck branca”. E… entrou! Pequenas “vitórias” que não se explicam, mas têm piada!
4. Descobri que a Amy usa o mesmo shampoo que eu, coincidência a acrescentar às muitas outras coisas que temos em comum. Mas… ela tem um PhD e eu ainda não! O que é que isto tem a ver com cabelos? Nada, mas consigo dar a volta a qualquer texto e acabar a falar de PHDs, mesmo que não faça sentido nenhum (como é o caso!).

Moral da história? Não, não é só título, temos mesmo.
1. As coisas até podem não estar a correr bem, e acharmos que só pode acontecer o pior, mas… somehow acabam bem.
2. Aquilo que nos parece que vai ficar ali para sempre a chatear-nos, acaba por se resolver, às vezes por si só, ou apenas com uma pequena ajuda nossa.
3. O que nos pode parecer errado, injusto, acaba muitas vezes por ter o seu lado compensador, basta reparamos nas coisas pequeninas com que nos deparamos no nosso dia a dia que nos põem um sorriso no rosto, para percebermos que não vale a pena fazermos um tempestade num copo de água, só porque qualquer coisa não está bem.
4. Não tem grande moral, mas as coincidências perseguem-me e eu não fujo delas, acho-lhes graça. Fica aqui registada mais uma. Falar do PhD a propósito de uma coincidência? Pois, é que eu que não vi outra coisa no fim-de-semana passado e hoje que não fosse respeitante à minha tese, achei por bem falar dela, do PhD, que nunca mais acaba, enquanto faço uma pausa e deixo de navegar por entre os ficheiros na minha pasta gigantesca que dá pelo nome de… PhD (quão original!).

O porquê do girassol? Gosto dele, acho-o fotogénico e já que o texto é uma miséria, talvez a foto agrade a alguém, se não agradar a ninguém, agrada-me a mim e… o blog é meu. Pior que o texto só mesmo o facto de ter coragem de carregar em “Publish”.

2 comentários:

Unknown disse...

como te percebo, amiga!

o PhD é aquela preocupacao chata que nao "deslarga" (em muito bom portugues!), aquele amigo que nao nos deixa dormir, aquele espirito escuro que nos mantem pessimistas a maior parte do tempo. é um teste às nossas motivacao, paciencia, e sobretudo perseveranca!

a pergunta do ano: porque é que eu me sujeitei a isto? porque é que alguem se sujeita a isto?

Anônimo disse...

Gostei da foto!!!
São estas 'piquenas' coisas que nos dão ânimo... uma flor... um dia de céu limpo... o mar... pensa nisso... e sorri...

Lee